Segurança
Explosivista morto em ação policial em Salvador estava foragido de presídio no Maranhão há mais de um ano
Ele é acusado de participar de mais de cinco ataques a bancos na Bahia.
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RedaçãoApontado como o principal alvo da Operação Aerarium, que investiga organizações criminosas responsáveis por ataques a bancos na Bahia, Marcos André Morais Silva, 25 anos, era considerado foragido do sistema presidiário do Maranhão. Ele teve direito a uma saída temporária em março de 2020 e não retornou para a prisão.
O acusado, conhecido como Nego Teo, foi morto na madrugada desta terça-feira (15) em confronto policial durante a ação deflagrada pela Polícia Civil (saiba mais).
O delegado do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), José Bezerra, explica que ele era o responsável pelo “preparo, manejo e instalação desses explosivos nas agências e caixas eletrônicos”. Entre as ações recentes do grupo estão explosões de caixas em agências do Banco do Brasil em Porto Seco Pirajá, Caixa Econômica Federal de Itapuã e do Largo do Tanque, e em supermercados em Mussurunga e Boa Vista do Lobato.
Segundo o delegado Bezerra, Marcos André Morais Silva tinha ligação com um acusado de ataques a instituições financeiras, preso em São Paulo recentemente. Odair Carneiro, delegado do Draco, complementou que Marcos também participou de ataques em outros estados do Nordeste.
A ação foi deflagrada na madrugada de hoje, visto que “eles pretendiam atacar novas instituições financeiras”, como explicou o delegado Carneiro em coletiva de imprensa.
Esta é uma das fases da Operação Aerarium, que pretende desarticular outras quadrilhas no estado que são responsáveis por assaltos a bancos. Segundo o coronel Manoel Xavier, comandante de Operações Militares, “cercos e bloqueios estão sendo feitos nas grandes vias baianas” para interceptar suspeitos. As ações contam com o apoio da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
Nesta terça-feira, 160 policiais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão domiciliar em Salvador, em bairros como Brotas, São Cristóvão e Pirajá, e em duas cidades da Região Metropolitana: Simões Filho e Camaçari, especificamente na localidade de Arembepe. A quantidade de mandados de prisão não foi informada para não atrapalhar as investigações.
Participam da operação equipes do Draco, dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), com o apoio de guarnições da Polícia Militar. Além do Comando de Operações Policiais Militares (COPM), os Comandos de Policiamentos Regionais Atlântico (CPRC-A), Baía de Todos os Santos (CPRC-BTS), Região Metropolitana (CPRC-RMS), e das Companhias Independentes de Policiamento Tático-Atlântico (CIPT-A) e Baía de Todos os Santos e (CIPT-BTS).
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