O presidente da Igreja Batista do Avivamento Mundial, bispo Bruno Leonardo, publicou nesta quinta-feira (27) um vídeo para esclarecer sobre envolvimento da instituição com a empresa Starway Locação de Veículos, investigada pela Polícia Federal por associação ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Em comunicado divulgado nas suas redes sociais, o líder religioso falou sobre as investigações e criticou o papel de alguns profissionais da imprensa. “Eu sei que existem pessoas da mídia que são profissionais, mas existem pessoas que estão levantando fake news”, disse.
O relatório faz parte da Operação Mafiusi, que foca no líder da organização criminosa e aponta que a igreja comandada pelo influenciador digital realizou uma transação de R$ 2,2 milhões. De acordo com o religioso, o valor foi referente à compra de veículos e que possui nota fiscal que comprove.
O bispo reiterou que não há associação entre as duas partes além da compra de veículos. “Ano passado, nós compramos R$ 2 milhões em alimentos para doações para enviar para o Rio Grande do Sul. Eu também não conheço os donos da loja. Nossa equipe foi, olhou, comprou e nós enviamos. Se, daqui a alguns anos, essa distribuidora se envolver com coisas ilícitas, nós também estamos envolvidos porque somos clientes?”, questionou.
No vídeo, o religioso explica que encaminhou um advogado para a Superintendência Regional da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba. “A pessoa, quando não deve, não teme”, disparou Bruno Leonardo. O representante não acessou o processo, por estar em segredo de Justiça, mas o delegado Dr. Eduardo Versas esclareceu que a igreja não é o alvo da investigação e recebeu as notas fiscais.
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O bispo reúne mais de 9,8 milhões de seguidores no Instagram e 50 milhões de inscritos no canal do YouTube.
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