Recém-chegado ao grupo do candidato a prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT), o vereador Dilson Magalhães Jr. (PP) diz que busca no grupo o que tentou por oito anos, quando era ligado ao governo do atual prefeito Elinaldo Araújo (União), mas não alcançou. O político anunciou apoio à candidatura do petista nesta quinta-feira (10) e afirmou que nunca se sentiu acolhido por Flávio (União), candidato à sucessão.
“Fui fiel, fui leal até onde prometi, e cumpri com a minha palavra. Vou esperar eles subirem o tom, se subirem o tom, porque eu também sei subir o tom. Eu também sei das coisas que eles sabem, mas a política que eu vim fazer não é essa”, declarou o candidato em coletiva de imprensa no Hotel Plaza, nesta sexta-feira (11).
Reeleito e caminhando para o terceiro mandato na Casa Legislativa, Dilson diz que “ficou na garagem” durante os anos em que Flávio presidiu a Câmara, mas que as razões da migração não são uma “questão pessoal”, e sim um espaço maior que teria na gestão de Caetano. “Eu não faço política com o fígado, eu faço política com o coração”, frisou.
“Relação de mudança mesmo e de contribuir com um terceiro mandato em um grupo mais participativo e acolhedor. Eu não me enxergava em um governo Flávio Matos, onde eu tivesse um espaço para fazer políticas, políticas públicas, e e foi esse o único motivo que fez com que eu estivesse aqui nesse momento”, revelou.
Agora Dilson se une à bancada dos oito vereadores eleitos em 2024 apoiados pelo PT na Câmara Municipal.