Entrevistas
“Eu fiquei quatro anos longe da Câmara, mas não longe do povo”, destaca Jackson
Eleito com 2.306 votos, o vereador retorna à Casa Legislativa para o terceiro mandato.

Publicado
em
Por
Rodrigo JuniorEm continuidade à série de entrevistas especiais com os novos vereadores eleitos em Camaçari, o Destaque1 apresenta o perfil de Jackson dos Santos Josué (União). Conhecido também por Jackson Josué ou Jackson do Gravatá, o político retorna ao cargo depois de quatro anos distante da Casa Legislativa. “Eu fiquei quatro anos longe da Câmara, mas não longe do povo”, assegura.
Camaçariense de coração, Jackson nasceu em Pojuca, mas se mudou para Camaçari aos quatro anos. Fundador, na juventude, do time “For Craque”, que realizava atividades esportivas pelos bairros vizinhos, o vereador eleito é pai de dois filhos e forte liderança no Gravatá. Nesse bairro, atuou como presidente da Associação de Moradores, onde mantém um relação de proximidade com o Instituto Vida Forte, através da realização de atendimentos médicos e exames gratuitos para a comunidade.
Eleito com 2.306 votos nas eleições de 2024, Jackson chegou à Câmara em 2012 pelo Partido Verde (PV), e foi reeleito em 2016 pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A partir de janeiro de 2025, Jackson deve compor a bancada da nova oposição na Câmara de Camaçari, ao lado de, até então, outros 13 vereadores da base do atual prefeito Elinaldo Araújo (União).

Foto: Patrick Abreu/Destaque1
Agora eleito a passar mais quatro anos como vereador de Camaçari, Jackson garante que terá a saúde como uma de suas prioridade e promete a criação de instituto de terapia para o acolhimento e tratamento psicológico de mães com filhos atípicos.
Confira a entrevista:
Destaque1: Quem é o vereador Jackson?
Jackson: Jackson é filho da saudosa Albertina dos Santos, ex-funcionária pública. Filho de Ademar Josué, popularmente conhecido como Madruga. Esposo de Andréa Vieira, pai de Maria Eduarda Josué e Caíque Josué. Tenho cinco irmãos. E Jackson Josué é essa figura que Camaçari acolheu há 44 anos atrás, morando sempre aqui no bairro do Gravatá. Graças a Deus, constituí família e continuo morando aqui na minha comunidade. Tenho um amor imensurável pelo bairro do Gravatá, aqui é a minha vida. É tanto que o bairro do Gravatá me conduziu, não só o bairro do Gravatá, mas na sua grande parte, 50% da minha votação em quase todas as eleições sai aqui da minha comunidade. Então esse é o Jackson, acolhedor.

Foto: Patrick Abreu/Destaque1
D1.: Como foi sua entrada na vida pública?
J.: A minha entrada na vida pública eu tenho colocado, uma pessoa até mandou mensagem essa semana para o meu pai dizendo que eu tenho a característica e o coração de minha mãe. Minha mãe era uma pessoa muito bondosa. Minha mãe participava dos eventos sociais aqui na nossa comunidade, como a festa dos idosos. Ela e a saudosa dona Nazinha, dona Maria Cerqueira, então elas faziam essas atividades com os idosos aqui do nosso município, principalmente nossa região. E eu via aquilo, e aí me tornei um líder comunitário. Mas antes de ser o líder comunitário, a gente fundou aqui uma escolinha chamada For Craque, com os meninos aqui. Meus amigos. Mas eu sempre tive com esses meninos uma idade a mais do que eles. E a gente fazia nossas atividades esportivas aqui no bairro do Gravatá, ali na Gleba A, no bairro do Ficam, e aí começou a despertar o espírito de liderar. E aí surgiu a liderança, Jackson, aí vem um processo de eleição para associação de moradores do bairro. Foi isso que me deu régua e compasso para entrar na vida pública.
A gente tinha uma associação constituída só no papel, só existia uma área, que era uma área que só servia para descarte irregular de lixo dos moradores daquela região e alguns se sentiam prejudicados porque era um local que tinha animais. Atraía muitos animais peçonhentos, muitas pessoas amarraram seus cavalos… E entro na vida pública pleiteando que a associação de moradores de Gravatá também fosse uma autoridade constituída pela a comunidade de sua localidade. E aqui tive a oportunidade de ser presidente, de trazer a tão sonhada associação de moradores do Gravatá. Nós fizemos sucessor. Para vocês terem uma ideia, hoje eu estou presidente da Associação de moradores do bairro do Gravatá. Passamos hoje o dia todo fazendo ações para o bairro do Gravatá e bairros adjacentes. Hoje uma parceria da associação com o Instituto Vida Forte, atendemos mais de 200 pessoas. Acolhendo as pessoas, sendo verdadeiro, porque foi isso que minha mãe e meu pai nos ensinou. Você tem que dizer o sim na hora certa, porque é melhor o “não” verdadeiro do que o “sim” mentiroso.

Foto: Patrick Abreu/Destaque1
D1.: E sobre as ações? Elas são frequentes aqui no bairro?
J.: Na realidade… Vocês conhecem a minha vida pública, né? Eu, quando vereador, vocês estão me entrevistando, que aqui é meu escritório político. Eu não tenho um comitê. E aí eu faço o desafio, a cidade Camaçari aos munícipes. Foram diversos comitês abertos, desse período de 45 dias. Tenha a certeza de que aqui na avenida do canal, aqui na rua Júpiter, em frente à escola Helena Celestina de Magalhães, onde eu estudei, esse escritório continuará. Diferente de muitos que já fecharam até o espaço, aqui eu não tenho, como as pessoas falam, “eu quero o seu comitê”. Eu disse: “Eu não tenho o comitê, eu tenho um escritório político”. Sou um parceiro do instituto Asas, e aqui nesse espaço a gente acolhe as pessoas sendo verdadeiro.
Aqui nós temos um trabalho social diferenciado, aqui nós acolhemos as pessoas com atendimento clínico, com atendimento jurídico. Aqui você tem o acompanhamento com fisioterapeuta, você tem o acompanhamento com o médico clínico. Esse é o trabalho que me reconduziu novamente para o poder Legislativo, para poder representar a minha comunidade e todo o município de Camaçari. E o diferencial de tudo isso. Hoje mesmo passou um amigo, eu não sei se é amigo, eu vou chamar um colega, passou hoje aqui, enquanto eles [adversários] estavam aí no desespero, eu estava atendendo. ‘Foi eleito vereador, vou esperar ele lá na tribuna, na Câmara, na hora certa,’ entendeu? Porque enquanto eles não mostram propostas, não mostram compromisso com Camaçari, a gente atendeu cerca de 200 pessoas que foram acolhidas e saíram já com o resultado. Esse é o meu trabalho, e tenho a certeza que aqui vai continuar, porque eu falei, quando eu perdi a eleição, meu último discurso na Câmara de vereadores, eu disse: eu não estava dando um adeus, eu estava dando um até logo. E graças a Deus, o povo de Camaçari me reconduziu. E a partir de janeiro, Camaçari vai ter um vereador que tem a liga com o povo. Esse é Jackson Josué.
D1.: E para o mandato de 2025, quais são seus principais projetos?
Assista:

D1.: O senhor foi eleito em 2012 e 2016, e depois passou quatro anos longe da Casa Legislativa. Hoje, quais são os principais problemas do município e como pretende atuar para minimizá-los?
J.: Eu fui eleito vereador por dois mandatos, 2013 a 2020, fiquei quatro anos fora da Câmara de Vereadores, mas não fiquei longe do povo. Aqui mesmo era o meu gabinete, só não tinha salário de vereador. Fiquei próximo, resolvendo. Como eu falei, nós temos grandes desafios nessa cidade. Camaçari hoje é uma cidade com mais de 312 mil habitantes. Eu tenho conversado que Camaçari, daqui a 15 anos, praticamente, nós seremos uma grande metrópole, para mais de 500 mil habitantes. Tanto que aqui em Camaçari agora já temos o segundo turno. É a primeira vez na história de Camaçari que passamos de 201 mil eleitores. Então, o desafio de Camaçari é projetar durante seus 20, seus 40 anos. É muito importante não fazer uma gestão só pensando nos quatro e mais quatro. É fazer Camaçari para 20, 40, em diante… Porque eu tenho uma filha de 9 anos de idade. Eu quero que minha filha faça faculdade aqui na nossa cidade, porque o que nós gastamos de transporte universitário… Muitas pessoas não sabem, nós gastamos mais de R$ 17 milhões só com transporte, por ano. A gente precisa ter o polo universitário em Camaçari. Então Camaçari tem que se atualizar com a irmã aqui, Salvador.
D1.: O senhor foi vereador por dois mandatos. Na época era do PT. Agora, aliado a Elinaldo e Flávio, o que pretende fazer de diferente?
Assista:

D1.: Sendo uma liderança no bairro do Gravatá, quais os principais problemas existentes aqui e o que fará para diminuí-los?
J.: É como eu falei para vocês no início: eu tenho pautado muito na questão de saúde. Além da valorização desses profissionais de saúde, que precisam ser valorizados, tanto eles quanto das áreas de educação, na área de saúde, na área de infraestrutura… Nós também temos que dar condições estruturais. Precisamos fazer as reformas das escolas, precisamos fazer as reformas dos postos de saúde, porque tem muitos profissionais, funcionários de carreira, que são meus amigos pessoais e falam: “Aqui não é questão só salarial. Aqui é questão de estrutura, aqui é questão de dar dignidade à gente e aos usuários, tanto do sistema de saúde como de educação”.
D1.: Por fim, mande um recado para os seus eleitores.
Assista:

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