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Esvaziada: apenas 11 dos 21 vereadores participam de audiência pública sobre a saúde em Camaçari
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Mirelle LimaA Câmara Municipal de Camaçari realizou uma audiência pública para prestação de contas do 1° quadrimestre de 2019 da Secretaria de Saúde (Sesau), nesta terça-feira (4), no Teatro Alberto Martins, em Camaçari. O responsável pela pasta, Elias Natan, apresentou os dados e valores referentes ao período. Na ocasião, estavam presentes apenas 10, dos 21 vereadores, além de moradores da região e funcionários da secretaria.
Entre os vereadores presentes estavam Oziel Araújo (PSDB), Zé do Pão (PTB), Fafá de Senhorinho (DEM), Val Estilos (PPS), Vaninho da Rádio (DEM), Cristiane Bacelar (PRB), Flávio Matos (DEM), Niltinho (PR), Adalto Santos (sem partido), FaJamelão (DEM) e Dedel (PSDB).
Já os ausentes foram Binho do Dois de Julho (PCdoB), Bispo Jair (PRB), Dentinho do Sindicato (PT), Dilson Magalhães Jr (Patri), Jackson Josué (PT), Jorge Curvelo (DEM), José Marcelino (PT), Pastor Neilton (PSB), Rui Magno (DEM) e Téo Ribeiro (PT).
Na ausência do presidente da Casa Legislativa, Jorge Curvelo (DEM), que alegou compromisso de agenda, a audiência foi presidida pelo vereador Oziel Araújo (PSDB).
A bancada de oposição justificou a ausência na audiência devido ao falecimento de um militante do Partido dos Trabalhadores.
Números
O secretário Elias Natan apresentou dados referentes aos diversos serviços realizados na área da saúde. Ao total, foram realizadas 39.019 consultas, divididas entre as 33 especialidades que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece no município. O número de cirurgias eletivas ficou em 619 e os exames chegaram a 322.809. Elias Natan também ressaltou os 5.288 atendimentos realizados na área de saúde bucal.
No Brasil inteiro, há a realização da campanha de vacinação contra a gripe. Em Camaçari, foram disponibilizadas 23.936 doses para imunização dos moradores da região. Também houve a vacinação de 7.849 cães e 3.588 gatos. Na Central de Assistência Farmacêutica foram atendidas no primeiro quadrimestre mais de 125 mil receitas de medicamentos. Os recursos financeiros da Sesau no primeiro quadrimestre de 2019 foram de R$66.508.522,04.
Após a exposição dos dados, o público pôde apresentar depoimentos sobre a experiência com a Saúde em Camaçari. Diversas pessoas ressaltaram a qualidade que há no atendimento, também foram feitos questionamentos referentes à frequente presença de moradores de outros municípios nos serviços prestados para a população de Camaçari.
Em seguida, os vereadores apresentaram dúvidas e considerações ao secretário. A vereadora Fafá de Senhorinho (DEM), perguntou sobre qual a importância do Hospital Metropolitano, que está em fase de construção, em Lauro de Freitas, e atenderá toda a Região Metropolitana de Salvador. Elias Natan afirmou que será mais uma opção para atender a população de Camaçari. “O Hospital Metropolitano é uma obra do Governo do Estado e o serviço vai atender a nossa região, nós temos o Hospital Geral de Camaçari (HGC), que é um hospital que está na sua capacidade, já que foi construído há aproximadamente 30 anos, para uma população de 80 mil habitantes, hoje estamos próximos de 300 mil, então é mais uma opção para ajudar a população”.
O vereador Vaninho da Rádio (DEM) sugeriu a Elias Natan, que sejam aplicadas vacinas nas pessoas que não podem se locomover e vivem acamados. “Eu gostaria de sugerir ao secretário Elias Natan, que haja vacinação aos acamados que não possuem possibilidade de mobilidade”. O secretário aceitou a sugestão e explicou que já há uma equipe responsável pela ação. “Aceito a proposta sugerida, já existem agentes que realizam ações como essa, mas se houve alguma região que não foi atendida, vamos solicitar que haja o atendimento”.
UPA Gleba A x HGC
Na apresentação dos dados, o secretário afirmou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A é responsável por 35% dos atendimentos especializados em Camaçari. No entanto, recentemente a unidade tem apresentado uma superlotação de pacientes. A Prefeitura de Camaçari, afirma que há influencia da reforma do HGC, mas o Governo do Estado alega que não há ligação entre os casos, já que a UPA e o HGC realizam atendimentos de complexidades diferentes.
Ao Destaque1, Elias Natan assegurou que o fechamento de uma parte do HGC impacta no atendimento da UPA, já que pacientes do hospital têm procurado a unidade, e que não se devem procurar culpados, mas sim, resoluções para o problema.
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