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Especialista orienta sobre como estipular metas para o próximo ano; confira dicas
A psicóloga Marília Rios destaca o fato de a ansiedade ser mais latente neste momento de alta expectativa com os novos tempos.
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RedaçãoQuando chega dezembro, há sempre uma folha separada para os planos na agenda do próximo ano. Organizar as metas e pensar no que se almeja para os próximos 365 dias é tarefa que grande parte da população realiza, sobretudo neste momento, levando em consideração o cancelamento ou adiamento de muitos projetos pessoais em virtude da pandemia. Afinal, o que deve ser levado em consideração ao projetar o olhar para o futuro?
Um dos pontos destacados por Marília Rios, psicóloga do sistema Hapvida, é o fato de a ansiedade ser mais latente neste momento de alta expectativa com os novos tempos. “Tendo em vista que o novo ano será repleto de desafios, novos hábitos de vida e novas formas de relacionar e interagir, a ansiedade acaba se fazendo presente a partir desta preocupação com o desconhecido”, aponta. A especialista comenta ainda que é impossível não fazer planos, mas orienta que sejam mais curtos, com foco no dia a dia, sobretudo respeitando este momento incerto que a sociedade ainda vive.
“É importante lembrar que se trata de uma fase temporária. Temos que filtrar as informações, ter cuidado com as fake news, nos manter próximos às pessoas queridas, mesmo que por meio de telas e aplicativos, além de desenvolver novos hobbies que sejam possíveis em meio às circunstâncias atuais”, indica.
Para muitos, o ano foi considerado perdido, enquanto para outros foi uma convocação a uma reinvenção em todos aspectos da vida; apesar da imprevisibilidade e da falta de garantias sobre o que está por vir, serviu para mostrar que ninguém tem o poder e nem o controle das variadas circunstâncias que passam e vivem.
De acordo com a especialista, este é um momento único para a reflexão de uma palavra em especial: “Por sermos movidos por planos e metas, o substantivo ‘propósito’ nunca foi tão utilizado, e faz todo sentido termos um na vida, afinal de contas, é o que nos move. E talvez tenha sido este nosso maior desafio em 2020: aprender a viver um dia de cada vez, sem garantias ou previsão de retorno à normalidade. Mas o momento não é de paralisar. Que em 2021 sejam feitos planos dentro de novas possibilidades”, finaliza.
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