Segurança
Empresária de 35 anos denuncia ex-companheiro por agressão em Camaçari
O caso foi registrado na DEAM de Camaçari.
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Daniela OliveiraUm novo caso de violência contra a mulher está repercutindo em Camaçari desde que a empresária Viviane de Jesus Silva Militão, de 35 anos, relatou nas redes sociais as agressões físicas e verbais que sofreu do ex-companheiro Rafael Souza Bomfim, de 27 anos, na quarta-feira (28).
Viviane registrou um boletim de ocorrência contra o agressor e usou as redes sociais para relatar o ocorrido e alertar outras mulheres que já passaram ou passam por algum tipo de violência a denunciar o autor em questão. Ela também agradeceu o apoio que vem recebendo.
“Oi, gente! Eu gostaria de agradecer o apoio de todos vocês, entendeu, e pedir que em nome de Jesus deixa com que a Justiça seja feita, né, através da delegacia, que eu já dei queixa, e a justiça de Deus, é o que eu tenho muito pedido a Deus”, declarou a empresária, com o rosto ainda muito machucado.
Vivianne tem uma filha de 17 anos e estava morando em Dias d’Ávila, na casa do irmão, desde março. Segundo seu relato, Rafael costumava ir atrás dela buscando a reconciliação, e, recentemente, voltaram a namorar, mas acabaram se desentendendo novamente, quando ocorreram as agressões.
“O primeiro tapa que ele me deu foi no domingo (25), quando ele saiu daqui [Camaçari] e foi me buscar em Dias d’Ávila. Ele tomou uma queda [de moto], e já chegou me melando toda de sangue, bateu forte na minha cara, e eu só orando, orando, orando pra Deus me proteger, pra Deus me livrar, porque eu achei que ele ia me matar, mas graças a Deus, Deus entrou no controle e acabou acalmando ele”, disse.
Ainda segundo a empresária, as brigas e agressões eram constantes, todas motivadas por ciúmes. “Tudo isso por causa de ciúmes, né?! A pessoa quando apronta, quando tem duas, três, quatro mulheres, entendeu? Ele acha que todo mundo vai fazer a mesma coisa, ou seja, ele me traía, ele tinha os casos dele lá fora, então achava que eu também tinha. Então, nisso, ele começava a me chamar de vagabunda, me chamar de puta, entendeu? A dizer que eu traía ele com fulano, com ciclano. Eu ia fazer oito meses com ele e nunca na minha vida eu traí ele com ninguém”, desabafou.
O Destaque1 entrou em contato com Rafael Souza Bomfim, mas até o fechamento da matéria não obteve retorno.
O caso de agressão foi registrado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) de Camaçari nesta quarta-feira (28), e a audiência está marcada para o dia 13 de agosto.
Lei Maria da Penha
A violência doméstica e familiar contra a mulher passou a ser considerada crime a partir da aprovação da Lei nº 11.340, em 7 de agosto de 2006, que ficou conhecida como Lei Maria da Penha. Essa lei cria mecanismos para coibir e prevenir a agressão ambientada na convivência familiar e se tornou um instrumento de transformação social. Enquadra-se na lei cinco tipos de violência contra a mulher: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
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