Política
Em primeiro pronunciamento, Bolsonaro não cita derrota e diz que apoia manifestações pacíficas
“Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça”, declarou o presidente.
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Mirelle LimaO presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou pela primeira vez, na tarde desta terça-feira (1), após o resultado das eleições. Sem citar a sua derrota e a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o político agradeceu os votos recebidos e declarou que apoia manifestações pacíficas. Nos últimos dois dias, mais de 300 rodovias foram fechadas por caminhoneiros em protesto contra a derrota de Bolsonaro.
“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no ultimo dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça, de como se deu o processo eleitoral, as manifestações pacíficas sempre serão bem vindas, mas os nossos métodos não podem ser o da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, distribuição de patrimônio, e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou.
O presidente ainda destacou que o fortalecimento da direita no Congresso é consequência da formação de novas lideranças. “A direita surgiu de verdade no nosso país, nossa robusta representação no Congresso, mostra a força dos nossos valores, Deus, pátria, família e liberdade, formamos diversas lideranças pelo Brasil, nossos sonhos seguem mais firmes do que nunca, somos pela ordem e pelo progresso, mesmo enfrentando todo sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra”, disse.
Por fim, Bolsonaro assegurou que irá seguir a Constituição Brasileira. “Sempre fui rotulado como antidemocrático e ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição, nunca falei de controlar ou censurar a mídia, e as redes sociais, enquanto presidente da Republica, esse cidadão, continuarei cumprindo, todos os mandamentos da nossa Constituição, é uma honra ser o líder de milhões de brasileiros, que como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, e as cores verde amarela da nossa bandeira”, concluiu.
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