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Em manifestação, trabalhadores metalúrgicos cobram pagamento de indenizações da Ford
De acordo com o sindicato, 1,5 mil metalúrgicos que foram demitidos em janeiro ainda não receberam a indenização.
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Daniela OliveiraNa manhã desta quarta-feira (25), representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari e trabalhadores do setor iniciaram uma manifestação na Avenida Jorge Amado e seguiram em direção à sede da Justiça do Trabalho, onde pediram ao Poder Judiciário agilidade na ação que cobra indenização após desligamento de trabalhadores de empresas que prestavam serviços à montadora Ford.
De acordo com o sindicato, 1,5 mil metalúrgicos que foram demitidos em janeiro ainda não receberam a indenização. Eles afirmam que entraram com uma ação na Justiça do Trabalho no mês em que os trabalhadores foram demitidos, mas até o momento não houve avanço para uma solução. A categoria também reclama que teve direitos, como o plano de saúde e o vale-alimentação, cortados.
No trajeto pela avenida, trabalhadores carregavam faixas com palavras de ordem e frases como: “Não queremos ser reintegrados, queremos ser indenizados”.
De acordo com o secretário de Formação e membro da executiva do Sindicato dos Metalúrgicos, Binho do Dois de Julho, após o encerramento do vínculo entre as empresas satélites, terceirizadas e a Ford, todos os profissionais ficaram de fora do acordo de indenização, o que fez com que a categoria acionasse o caso na Justiça.
“Fizemos uma manifestação pacífica e ordeira, com a finalidade de causar sensibilidade ao judiciário. A gente pede aqui que o judiciário venha dar uma liminar favorável a esses trabalhadores. A gente, trabalhadores, confiamos muito na Justiça, e não é justo esses trabalhadores que já acabaram o seu recurso ficarem sem receber suas indenizações que são de direito”, disse.
Ainda de acordo com o sindicato, a Sodecia, uma das cinco empresas satélites que forneciam peças para a Ford em Camaçari, já teve as indenizações pagas, restando apenas a Sian, Magna Cosma, Magna Seating e Teneeco, além das empresas terceirizadas.
A Ford anunciou o encerramento das atividades no Brasil no dia 11 de janeiro, após um século de atuação. O Complexo Ford Camaçari funcionou por mais de 20 anos, gerando cerca de 12 mil empregos (diretos, indiretos e terceirizados). Segundo a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), a montadora manterá a área de engenharia do Senai Cimatec Park Camaçari.
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