Em audiência pública na Câmara, empresário afirma existir “clandestinidade” no comércio de óticas na Francisco Drumond

Há cerca de cinco anos em Camaçari, o empresário e franqueado da Óticas Diniz, Leonardo Pesil, fez duras críticas ao comércio de óticas na Rua Francisco Drumond, no Centro. Na sexta-feira (21), durante audiência pública na Câmara Municipal para debater a retomada do comércio no município, o empresário afirmou existir clandestinidade no comércio de óticas no principal corredor do seguimento na cidade.

De acordo com Pesil, “essas meninas estão agressivas”, em referência às pessoas responsáveis por captar clientes para óticas na Francisco Drumond. O empresário, que disse ser vítima de vandalismo, afirma que seus funcionários foram ameaçados e, por isso, precisou contratar segurança.

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“Vaiam quando o cliente entra na minha loja e batem palmas quando o cliente declina de entrar, eu sou submetido a isso todos os dias, aprendi a conviver com isso, mas não vou baixar a minha cabeça. Já mandei documentos para Waldy Freitas [secretário de Desenvolvimento Econômico] e para a secretária Andréa [Montenegro, secretária de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente], em nome da associação comercial, assinados como membro da associação, também mandei como empresário”, frisa.

Contrário ao posicionamento do franqueado da Óticas Diniz, outro empresário do setor de óticas, que preferiu não ser identificado, lamentou as críticas de Leonardo Pesil. “Todos nós temos alvará de funcionamento e pagamos os mesmos impostos. Qual a diferença do comércio dele para os demais?”, questiona.

Um segundo comerciante, que também possui ótica na Francisco Drumond, sugere que Leonardo aprimore as estratégias de vendas. “Ele precisa aprender a conviver com o livre comércio e desenvolver estratégias para melhorar suas vendas, e não usar uma entidade representativa para atacar concorrentes. E o mais grave, defender a demissão de mulheres, chefes de família, que trabalham honestamente para levar o sustento para casa”, finalizou.

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