Economia
Em abril, nenhum grupo tem deflação e preços de alimentos, habitação e vestuário puxam IPCA-15 para cima na RMS
Destaque para aumento dos preços do pão francês, cenoura e óleo de soja.
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RedaçãoO Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril na Região Metropolitana de Salvador (RMS), que ficou em 0,97%, foi resultado de aumentos nos preços médios de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Nenhum grupo teve deflação (queda média dos preços), e apenas educação mostrou estabilidade (0%), como confirma o IBGE.
O maior aumento entre os grupos veio, mais uma vez, dos preços do vestuário (2,06%), puxado pelas roupas (2,37%), sobretudo as masculinas (2,9%). Entretanto, como se trata de uma despesa de peso menor nos orçamentos das famílias, o vestuário exerceu apenas a terceira principal influência de alta no IPCA-15 de abril, na RMS.
Quem liderou as pressões inflacionárias na prévia do mês foi novamente alimentação e bebidas, com o segundo maior aumento entre os grupos (2,02%). Os preços médios dos alimentos mostraram uma segunda aceleração consecutiva, ou seja, aumentaram mais que no mês anterior, e tiveram sua maior alta em pouco mais de dois anos, desde janeiro de 2020 (2,39%), segundo o IPCA-15.
O aumento foi puxado pelos panificados (5,39%), como o pão francês (5,98%); por tubérculos, raízes e legumes (7,28%), liderados pela cenoura (19,49%, novamente o maior aumento entre todos os itens); e pelos óleos e gorduras (11,49%), com destaque para o óleo de soja (18,42%, segundo maior aumento entre todos os itens).
Os preços de habitação (1,7%) também exerceram uma pressão inflacionária importante na prévia de abril, na Região Metropolitana de Salvador, com o terceiro maior aumento entre os grupos e a segunda principal contribuição de alta.
O gás de botijão (5,91%) e a energia elétrica (1,85%) foram, respectivamente, os itens que individualmente mais puxaram o IPCA-15 de abril para cima na RMS.
Dentre os produtos e serviços com quedas médias de preços, os destaques em termos de contribuição para segurar o aumento da prévia da inflação de abril, na RMS, foram perfumes (-7,04%), passagens aéreas (-8,14%) e planos de saúde (-0,7%).
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