Saúde
Duplat rebate Roberta Santana sobre cobertura da Atenção Básica em Camaçari
“Ou ela não acompanha os dados do Ministério da Saúde ou foi mal orientada”, disse o subsecretário.
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RedaçãoNa semana passada, o Ministério da Saúde anunciou a classificação dos municípios com base na cobertura da Atenção Básica, que é a porta de entrada para os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente os serviços de saúde preventiva. A relação colocou Camaçari mais uma vez em primeiro lugar entre os municípios mais populosos da Bahia, com 82,2% de cobertura da Atenção Básica.
O subsecretário de Saúde, Luiz Duplat, destaca que “é importante falar que, em 2016, último ano do PT comandando a Prefeitura de Camaçari, essa cobertura era de apenas 65%. E hoje, com o trabalho do prefeito Elinaldo, junto com o secretário Elias Natan, chegamos a 82,2% e ao primeiro lugar na Bahia entre os municípios mais populosos. Então não dá para aceitar que a oposição fique mentindo, dizendo que em Camaçari não tem saúde preventiva”.
Recentemente, a secretária de Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana, esteve em um programa de rádio da cidade e disse que Camaçari tem apenas 65% de cobertura da Atenção Básica, contradizendo os dados oficiais do Ministério da Saúde. “Ou ela não acompanha os dados do Ministério da Saúde ou foi mal orientada por não conhecer a realidade de Camaçari, achando que a cidade ainda era governada pelo PT, quando em 2016 quando tinha apenas 65% de cobertura. Hoje a realidade é completamente diferente”, rebateu Luiz Duplat.
O aumento na cobertura da Atenção Básica de Camaçari refletiu diretamente na redução do número de pacientes internados em hospitais devido à Atenção Primária, como internações hospitalares por causas como diabetes e hipertensão. De acordo com dados do Sistema de Informação Hospitalar do Ministério da Saúde, em 2008, quando o PT governava Camaçari, 57,1% dos moradores de Camaçari que se internavam em hospitais se deviam a causas sensíveis à Atenção Primária. Porém, devido ao trabalho preventivo realizado nas unidades de saúde, esse percentual caiu para 18% esse ano.
“Vejam que, mais uma vez, o diretor-médico do Hospital Geral de Camaçari, Dr. César Almeida, tenta desconstruir a realidade, quando, ao lado da secretária de Saúde do Estado, ele acusa que as UPAs e PAs de Camaçari estão cheias de pacientes por causa da Atenção Básica, alegando que falta em Camaçari um trabalho de saúde preventiva. Talvez ele esteja falando do ano de 2008, quando o PT governava Camaçari e 57% dos pacientes internados em hospitais eram por causas como diabetes e hipertensão. Pois, hoje, em 2023, conseguimos diminuir esse número para 18%. O Estado precisa resolver a falta de leitos e a lentidão da Regulação Estadual em transferir os pacientes internados nas UPAs e PAs da cidade e parar de querer camuflar a responsabilidade deles, criando factoides”, rebateu Duplat.
Luiz Duplat ainda ressalta que, “durante a entrevista, Dr. César ainda tentou falar que Camaçari conquistou esse primeiro lugar porque apenas cresceu em número populacional, o que não é verdade, pois a cobertura da Atenção Básica não é medida pelo número de pessoas residentes no município, mas pelo percentual populacional atendido. Veja que a todo instante a tentativa é de desconstruir os avanços que aconteceram em Camaçari nos últimos anos. Aquela velha política da oposição de disseminar o discurso do quanto pior melhor, para criar o caos”.
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