Dudu do Povo reivindica criação de restaurante popular em Camaçari

Pauta já antiga na Câmara Municipal de Camaçari, a construção do restaurante popular voltou a ser debatida em plenário hoje (30). Desta vez, a indicação foi feita pelo vereador Dudu do Povo (Cidadania) e novamente contou com aprovação de toda a Casa.

O político defende, na indicação nº 189/2021, que o restaurante seja construído no antigo Camelódromo, localizado na Rua Castro Alves, ou no antigo SAC, na Rua José Nunes de Matos. “São espaços que estão vazios, estão abandonados e nós poderíamos fazer uso”.

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Para o parlamentar, o restaurante popular seria um dos meios para fortalecer a economia no município diante do cenário de pandemia.

De acordo com o Governo Federal, o Brasil possui 135 unidades, sendo que cada uma tem a capacidade de servir até 1 mil refeições por dia, por valores que variam entre R$ 1 e R$ 4.

Passado

Ainda na gestão do ex-deputado federal e ex-prefeito, Luiz Caetano (PT), uma ordem de serviço foi assinada no dia 2 de agosto de 2008, autorizando a OIKOS Engenharia Ltda a iniciar as obras do restaurante popular no antigo Camelódromo. Com orçamento estimado em R$ 414.521,61, a previsão de inauguração era no dia do aniversário da cidade, em 28 de setembro. A estimativa era que o equipamento vendesse até 3 mil refeições diariamente, a R$ 1,00 cada.

No mesmo mandato, desta vez em 2010, uma nova licitação foi aberta para contratação de empresa para execução das obras de reforma e adaptação do Camelódromo em restaurante popular. O certame teve a participação de sete construtoras e a Lancocil Construção foi a que apresentou o menor orçamento, R$ 318.854,12.

Uma outra ordem de serviço para transformar o antigo Camelódromo em um restaurante popular foi assinada pelo ex-prefeito Ademar Delgado, em 2016. À época, o investimento informado passaria dos R$ 3 milhões, com previsão para início das obras em junho do mesmo ano. O equipamento havia sido uma promessa de campanha em 2012.

Os recursos para a construção seriam fruto de convênio entre a prefeitura e o Governo Federal, por meio do extinto Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O projeto previa a divisão do restaurante popular em dois pavimentos, térreo e subsolo, todos com climatização. Seriam 330 lugares e 1.500 refeições diárias. A empresa contratada naquele ano foi a LDR Construtora Ltda, mas a obra sequer foi iniciada.