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Defesa Civil alerta sobre banho de mar seguro nas praias de Camaçari durante alta estação
Pais e responsáveis devem redobrar a atenção com as crianças.
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RedaçãoCamaçari possui 42 quilômetros de orla, a segunda maior do litoral baiano. Com praias belíssimas, que vão desde Busca Vida, passam por Vila de Abrantes, de Jauá, Arembepe, Barra do Jacuípe, Guarajuba e Itacimirim, que ficam ainda mais frequentadas por moradores, visitantes e turistas com a aproximação da alta estação.
Em função disso, o aumento do número de banhistas nas praias da orla camaçariense, sobretudo durante o verão, é considerável. Nesse sentido, a Defesa Civil, órgão vinculado à Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), faz um alerta sobre a importância do banho de mar seguro e de se buscar informações sobre as correntes marítimas da região antes de entrar na água, especialmente para quem não sabe nadar.
O coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, reforça que as pessoas adotem atitudes de precaução. “As praias têm armadilhas, há correntes de retorno extremamente perigosas. Os banhistas devem buscar informações junto à equipe salva-vidas do local, pois eles são os profissionais indicados pelo órgão para dar informações confiáveis acerca do comportamento das correntes marítimas da região”, enfatizou ao dizer ainda que, “caso o posto não esteja à vista, deve-se procurar informações junto a barraqueiros, ou mesmo com os ambulantes do lugar, sobre os perigos do banho de mar naquela praia, antes de entrar na água”, ressaltou o profissional.
A Defesa Civil chama a atenção para os riscos que praias como a do Japonês ou Maria Maria, ambas em Jauá, oferecem aos banhistas, bem como as de Itacimirim e Guarajuba. A mesma atenção demanda locais de encontro do rio com o mar, como em Barra do Jacuípe ou Itacimirim. De acordo com o órgão, são lugares de grande perigo que apresentam registros significativos de ocorrências de afogamento.
Pais e responsáveis devem redobrar a atenção com as crianças. A maré, segundo o coordenador da Defesa Civil, enche muito rápido, e uma distração pode ter consequências severas. Em praias muito cheias, Ivanaldo orienta que os adultos identifiquem os pequenos por meio da amarração de uma fita no braço na qual conste o nome da criança e do responsável, com número de telefone para contato. “A criança pode se perder facilmente na multidão, e essa simples atitude reduz um possível sofrimento que situações desse tipo possam acarretar”, concluiu.
Os banhistas, mesmo que saibam nadar, devem evitar lugares nos quais a água fique acima do umbigo. “Isso é muito sério, principalmente quando a praia está enchendo”, ressalvou o coordenador.
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