Política
Dayane Pimentel acusa Bolsonaro de querer “tumultuar” as eleições e estar desesperado
“Poupe-nos”, escreveu a deputada e ex-aliada do presidente no Twitter.
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Camila São JoséDepois da reunião promovida pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), com ministros de governo e comandantes das Forças Armadas na noite desta quarta-feira (26) para tratar de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a deputada federal Professora Dayane Pimentel (União) utilizou as redes sociais para criticar o ex-aliado.
Pelo Twitter, a deputada baiana acusou Bolsonaro de tentar “tumultuar” as eleições neste segundo turno e de estar desesperado diante da possibilidade de perde a disputa para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bolsonaro fez campanha em 2018 sem nenhuma estrutura, venceu pq na época conseguiu enganar milhões, agora tem toda estrutura, mas como tá difícil enganar novamente, ele se desespera e cria situações para tumultuar as eleições. Poupe-nos!
— Professora Dayane Pimentel (@deppimentel) October 27, 2022
A reunião no Palácio da Alvorada aconteceu depois de presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, rejeitar o pedido da campanha de Bolsonaro para investigação de uma suposta não veiculação de propagandas eleitorais em rádio. Também foram convocados para o encontro, integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Logo após a reunião, o presidente disse à imprensa que irá “às últimas consequências” contra a determinação de Alexandre de Moraes, “dentro das quatro linhas da Constituição”. “Está comprovada a diferenciação de tratamento dispensada a outro candidato, que poderia, não posso afirmar, até ter a participação dele em algum momento”, especulou Bolsonaro.
Na avaliação do presidente do TSE, a acusação de fraude não tem comprovação, já que “sequer identifica dias, horários e canais de rádio em que se teria descumprido a norma eleitoral – com a não veiculação da publicidade eleitoral”.
Alexandre de Moraes ainda afirma que o relatório de veiculações em rádio entregue pela campanha de Jair Bolsonaro, foi “gerado por uma empresa não especializada em auditoria e cuja metodologia não oferece as condições necessárias de segurança” para certificar as acusações levantadas pelo presidente.
O ministro também sinaliza na decisão que a equipe de campanha apontou “uma suposta fraude eleitoral às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova”.
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