Saúde
Covid-19: Anvisa aprova registro definitivo da vacina AstraZeneca e de medicamento
Este é o segundo registro de vacina aprovado pela Anvisa; o primeiro foi da Pfizer.
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RedaçãoNesta sexta-feira (12), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro definitivo da vacina Fiocruz/AstraZeneca, que já tinha autorização de uso emergencial no Brasil, e do medicamento antiviral Rendesivir. O anúncio foi feito pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes.
O pedido de registro da vacina foi feito em 29 de janeiro. Este é o segundo registro de vacina aprovado pela Anvisa, que no dia 23 de fevereiro aprovou a Pfizer-BioNTech.
Em coletiva realizada em Brasília (DF) na manhã de hoje, a Anvisa informou que foram concedidos dois registros para a vacina: um em nome da AstraZeneca e outro da Fiocruz. “As duas empresas podem, assim, adotar estratégias diferentes de distribuição e comercialização do produto”, disse o órgão.
Mais conhecido como vacina de Oxford, o imunizante foi registrado na Anvisa com os nomes de “Vacina Covid19 Recombinante Fiocruz” e “Vacina Covid19 Recombinante”, no caso da AstraZeneca.
Com a liberação da Fiocruz/AstraZeneca, a vacina do consórcio AstraZeneca/Oxford terá uma etapa de produção no Brasil, na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Rendesivir
O antiviral Rendesivir é o primeiro medicamento com indicação aprovada para tratamento da Covid-19 no Brasil. O registro foi concedido para o laboratório Gilead.
O medicamento é injetável e, de acordo com a agência, será produzido pela empresa no formato de pó para diluição. O uso é indicado em casos graves do novo coronavírus, em pacientes que se encontram hospitalizados e intubados.
Segundo a Anvisa, durante estudos clínicos no país não foram registrados eventos adversos graves com os voluntários. Conforme a entidade, a substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção.
O remédio já foi usado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, quando testou positivo para a doença em outubro do ano passado. O medicamento também já é utilizado na Suíça, Austrália e Canadá.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda o uso do Rendesivir. A partir de análises, a OMS constatou que o antiviral não evita mortes nem hospitalizações.
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