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Coronavírus: pandemia altera rotina em Camaçari e medidas de prevenção passam a fazer parte do dia a dia
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Melissa DuarteO Decreto n° 7311/2020 da Prefeitura de Camaçari, publicado nesta segunda-feira (16), possui uma série de determinações e recomendações de como pessoas, organizações e empresas devem proceder em meio a pandemia do novo coronavírus (COVID-19). O Destaque1 foi às ruas perguntar aos camaçarienses quais iniciativas estão sendo tomadas por eles e a avaliação deles sobre as medidas que foram adotadas pelo governo municipal.
Para a vendedora de café e lanche, Josefa Filisbela, de 42 anos, a situação é assustadora.
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Josefa trabalha no Centro e garante que faz o máximo que pode para se prevenir.
A questão da higiene mesmo, pois isolamento infelizmente não posso, trabalho com público, mas nesse tempo eu dou uma parada, dou uma lavada na mão, passo álcool, estou procurando fazer a máximo que posso e as pessoas devem fazer o mesmo.
A vendedora avalia as medidas adotadas pela Prefeitura, a exemplo do cancelamento do Festival de Arembepe e suspensão das aulas na rede municipal de ensino, como ideais para a situação.
“Bem responsável, se de repente não tivessem sido adotadas, teríamos problemas bem maiores e nossa saúde já não é das melhores, então imagine uma epidemia dessa, ninguém se cuida e corre todo mundo para a UPA sobrecarregando, seria bem pior, o prefeito foi muito responsável quanto essa questão”, afirmou.
Já Thailani, de 26 anos, atua como ambulante no Centro e admite que sente medo. A jovem ressalta que percebeu a queda nas vendas devido a pandemia. “As pessoas não estão vindo comprar por medo de serem infectadas pelo vírus. O barril é todos em casa presos, o dinheiro não vem e aqui é minha única fonte de renda, meu esposo roda ligeirinho e as pessoas estão evitando rodar e pegar esse tipo de transporte no momento”.
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Ela conta como tenta se proteger em meio a toda dificuldade que encontra em sua profissão. “Eu sempre lavo as mãos, não uso álcool e nem máscara, evito contato direto com pessoas, mas é difícil pois meu trabalho é o tempo todo contato com as pessoas”, explica.
Sobre iniciativas de prevenção, a ambulante disse que deveria ter ocorrido antes. “Foram prudentes, as medidas são necessárias, porém era para isso ter sido feito desde o carnaval, né? Agora vão ter que arcar com as consequências”.
O pintor Valdelito, 32 anos, acompanha sempre as mídias para se manter informado sobre o coronavírus.
Existem situações que são inevitáveis, precisamos sair, se alimentar, pagar nossas contas, é impossível se reter em casa, por mais precauções o risco ainda vai existir, precisamos continuar atentos as mídias que estão sempre se atualizando e mostrando como se cuidar e se prevenir.
O motorista Luciano tem 46 anos e trabalha diariamente com pessoas, ele contou um pouco sobre o medo da doença chegar em Camaçari. “Além dos casos suspeitos, os colégios estão suspensos, é algo muito complicado, não posso ficar doente, mas ficamos preocupados, todos podem adoecer e nem álcool em gel a Prefeitura distribui, o negócio está feio”.
Em relação ao decreto municipal, Luciano garante que concorda com as determinações e recomendações do governo. “Em parte isso foi bom, pois as crianças estão protegidas desse vírus, nesse quesito eu concordo”.
O Ministério da Saúde lançou um aplicativo com o objetivo de informar os brasileiros o que fazer em caso do aparecimento de sintomas do coronavírus e onde procurar atendimento.
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