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Conheça a história da camaçariense Jamily Diwlay, participante do The Voice Brasil
Atualmente, Jamily reside em Salvador, mas os seus primeiros passos na vida artística aconteceram em Camaçari.
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Sonilton SantosNascida em Camaçari, Jamily Diwlay, de 26 anos, começou a cantar quando tinha apenas três. A jovem camaçariense cantava na igreja sob influência da mãe, que também teve um papel muito importante para a sua vida profissional. Dona de uma voz doce, suave e encantadora, a cantora foi a primeira baiana a se classificar nas audições às cegas e conquistar o primeiro “Peguei Duplo” no programa The Voice Brasil.
Depois da bela apresentação interpretando “Redemption Song”, de Bob Marley, e “Vapor Barato”, na versão da banda O Rappa, a artista mostrou personalidade, conquistando os jurados e a vaga para a próxima etapa do reality.
Atualmente, Jamily reside em Salvador, mas o que muitos não sabem é que os seus primeiros passos na vida artística aconteceram mesmo em Camaçari. Além disso, Diwlay teve uma grande influenciadora, companheira, amiga e professora, que foi a sua mãe. Ela a acompanhou e ensinou as primeiras noções básicas de canto. Depois disso, a camaçariense passou a ter contato com os primeiros professores de canto e de teclado, realizou o seu primeiro show e formou a sua primeira banda. “Tudo isso se estende também para o meu início na caminhada com a música”, lembra.
A camaçariense conta que a sua mudança para a capital baiana se deu por vários motivos, mas o principal deles foi a proximidade com a família depois de ter perdido a mãe. “Minha mudança pra Salvador se deu por vários motivos, mas principalmente, para ficar mais perto da minha família depois de ter perdido a minha mãe. Foi necessário pra mim”, explica a cantora.
Quem vê a baiana assim, alegre e sorridente, não imagina que antes de chegar à realização de um sonho e ao The Voice Brasil, Jamily percorreu um longo caminho. Participou do conservatório de música da Cidade do Saber, do concurso A Voz de Camaçari, fez apresentações nos teatros, barzinhos e praças da cidade. A cantora conta que essa trajetória trouxe muitos aprendizados, experiências e boas amizades. “Ter passado por todos esses espaços me permitiu fazer bons amigos, conhecer excelentes músicos, o público da cidade, e também de fora dela. Também pude me conhecer. Acredito que toda essa trajetória na cidade me trouxe, sobretudo, muito aprendizado, e a junção de tudo isso me tornou quem eu sou hoje”.
A música sempre esteve presente na vida de Jamily, mas, para além disso, também é uma questão de companhia, um elo, um laço de carinho e afeto, parte que a completa. “Música sempre esteve presente na minha vida e representa parte de quem sou. Não me vejo sem ela. É a forma como eu digo as coisas pra vida e é também como eu ouço a vida me dizer as coisas. É uma troca que me alimenta”, ressalta.
Ela compõe o time da cantora Iza, e para a próxima etapa do programa, Jamily pretende mostrar toda a sua técnica, habilidade, criatividade e o melhor que pode fazer com a voz para o público e os jurados. “Quero mostrar cada vez mais tudo o que posso fazer com a minha voz, e me refiro aqui até a questões mais técnicas que possuo e também habilidades que dizem respeito à criatividade melódica, por exemplo. Espero ter essa oportunidade”.
Em entrevista ao Destaque1, Jamily Diwlay também comentou a responsabilidade de carregar a identidade e a representatividade da mulher negra não só dentro do programa, mas também fora dele. “Eu entendo que é uma responsabilidade muito grande, porque não se trata apenas de mim. Quando eu era mais nova, essas referências estavam um pouco mais distantes de mim, então pensar que, de alguma forma, eu posso estar sendo referência para outras mulheres pretas, não apenas na área da música, me faz ficar ainda mais comprometida com a qualidade e o com avanço da minha arte”, pontua a cantora.
Pensando em um futuro pós-The Voice Brasil, Jamily Diwlay faz planos para a carreira que abarcam ainda um momento pós-pandemia. A artista que já conquistou a Bahia e o Brasil deseja conquistar o mundo através das mensagens transmitidas em suas músicas. “Num cenário mais controlado em relação à pandemia, quero poder fazer muitos shows e, principalmente, lançar meu trabalho autoral no mundo, que, inclusive, está sendo gerado. Quero muito que as pessoas possam ouvir as minhas músicas, com as minhas palavras, do meu jeito, com a minha cara, sabe? Não vejo a hora disso acontecer”.
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