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Com três coreografias inéditas, Balé Folclórico estreia espetáculo “O Balé Que Você Não Vê” este mês
Além da montagem, a companhia lançará uma exposição sobre os 34 anos da sua trajetória.
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RedaçãoCom um novo corpo de baile, o Balé Folclórico da Bahia sobe ao palco do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, no próximo dia 18 de novembro, sábado, às 21h, para a estreia mundial do espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”. As apresentações da curta temporada também acontecerão nos dias 19, às 21h, e no dia 20, às 20h.
No palco, a companhia de dança afro-baiana apresentará três coreografias inéditas – Bolero, de Carlos Durval, Okan, de Nildinha Fonseca, e 2-3-8, de Slim Mello, e o repertório clássico do grupo, Afixirê, coreografia reconhecida internacionalmente e criada por Rosângela Silvestre. A direção-geral do espetáculo é de Vavá Botelho e a direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha). A montagem integra a programação do Festival Balé Folclórico da Bahia, que conta com o estímulo da Lei Federal de Incentivo à Cultura e tem os patrocínios do Banco Votorantim e do Instituto Cultural Vale.
Os ingressos estão à venda no Sympla e na bilheteria do TCA, e variam de R$ 40 a R$ 100.
Durante o espetáculo também haverá uma intervenção em áudio da cantora Maria Bethânia, declamando o poema “Mandato de Despejo aos Mandarins do Mundo”, de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa.
O espetáculo “O Balé Que Você Não Vê” é inspirado na luta diária de uma companhia profissional para se manter, tanto financeira como tecnicamente. Além de toda a preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro, os bailarinos da companhia não aprendem apenas dança afro-brasileira, eles recebem preparação para dança clássica, dança moderna e contemporânea. “É um trabalho árduo e permanente”, conta Vavá Botelho, fundador e diretor-geral da companhia. “Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”, afirma.
Para as três novas coreografias, o cenário terá projeção em vídeo criado pelo VJ Gabiru; na coreografia Bolero, Adriano Passos também assina o cenário. Em Afixirê, o artista Alberto Pitta é o responsável pelo cenário. Os figurinos das coreografias Okan e Bolero são assinados por Maurício Martins, e os adereços por Luis Claudio Vasconcelos. Já a coreografia 2-3-8 tem figurinos e adereços da Grife Meninos Rei. Em Afixirê, os figurinos e adereços são assinados por Antônio das Graças, Ninho Reis e Vavá Botelho. A iluminação cênica das coreografias Okan e Bolero é de Irma Vidal, e a iluminação de 2-3-8 fica por conta de Gerard Laffuste. A coreografia Afixirê tem a iluminação de Antônio Marcos.
No dia 20, Dia da Consciência Negra, às 11h, o espetáculo também será apresentado dentro do projeto Domingo no TCA, com ingressos a R$ 1. E na véspera da estreia, no dia 17, haverá uma apresentação gratuita para escolas públicas das redes municipal e estadual.
Exposição
Dentro da programação do Festival, o Balé Folclórico da Bahia lançará também a exposição interativa “O Olhar do Tempo”, com curadoria e projeto expográfico de Rose Lima, que contará a história dos 34 anos da companhia. A exposição será aberta no dia 16 de novembro, no Foyer do TCA, e ficará em cartaz até 4 de dezembro, das 10h às 17h, com entrada gratuita.
A exposição reunirá fotos, textos, prêmios, figurinos, cartazes e programas das turnês mundiais realizadas pela companhia. Através de parabólicas sonoras as pessoas poderão escutar os áudios das coreografias que estarão sendo reproduzidas em telões.
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