O Camaforró 2025 entrou para a história com recorde de público dois dias seguidos. Mesmo com mais de 90 mil pessoas em apenas um dia, a festa chega ao fim com saldo considerado positivo pelas autoridades. Contando com um forte esquema de segurança, o público curtiu os quatro dias com tranquilidade.
Ao Destaque1, o comandante do 12° Batalhão da Polícia Militar (12º BPM), tenente coronel Roberto Castro, destacou os baixos índices de ocorrências. “Tivemos alguns pequenos furtos no segundo dia, em sua maioria, devido, talvez, à aglomeração, mas o posicionamento foi remodelado, o esquema de segurança foi refeito, e ontem [domingo (22)] houve uma queda de cerca de 80%”, afirmou.
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Ainda segundo o comandante, apesar do grande número de foliões na festa, o evento não teve situações graves. Ele ressaltou a importância do uso da tecnologia a serviço do policiamento. “Contamos com cerca de 200 a 230 policiais por dia de serviço. O grande ponto a ser elencado é que não houve nenhuma ocorrência grave no circuito. Nenhum crime contra a vida. Efetuamos algumas prisões por desacato, por tráfico de drogas, por mandado de segurança em aberto. Isso aí já comprova também a eficácia das câmeras de monitoramento”, relatou.
Entre as novidades deste ano, destacaram-se a atuação do Observatório de Igualdade Racial e da Coordenação de Direitos Humanos, que estiveram presentes durante todos os dias da festa. As equipes monitoraram possíveis casos de discriminação, atuaram na orientação da população e garantiram apoio imediato em situações de vulnerabilidade social ou violação de direitos. À frente da Coordenação de Direitos Humanos, o coordenador Marlon Tolentino explicou o trabalho.
“Na primeira vez na história do Camaforró, nós temos um Plantão Direitos Humanos. É importante ressaltar isso. É uma ideia vinda do Governo do Estado de ter o Plantão Integrado de Direitos Humanos. E hoje, nesses quatro dias de Camaforró, nossa construção está sendo, junto com o debate da questão racial, LGBT e, também, a prevenção sobre algumas questões específicas de ocorrências policiais. Além disso, a gente está aqui no Observatório de Igualdade Racial fazendo coleta de dados, entrevistas, para levar isso em outros espaços, outros ambientes, para a gente conseguir ter uma estrutura de política pública efetiva a partir dos dados coletados”, falou.
Quem também estreou no Camaforró com estrutura para atendimento foi a Delegacia da Mulher (Deam), administrada pela delegada Maria Tereza. “Quatro dias de festa e só tivemos um flagrante. Então, eu digo com certeza que realmente o Camaforró brilhou e está brilhando”, comentou.
A delegada da 18ª DT, Danielle Monteiro, falou sobre as poucas ocorrências durante os dias do festejo. “Na verdade, a gente teve um Camaforró muito ordeiro, muito tranquilo, poucas ocorrências. A maioria das ocorrências foram pequenos furtos, furtos de aparelhos celulares”, explicou.