Com ingressos a R$ 1, Filme ‘Medida Provisória’ será exibido domingo no TCA

Em um futuro próximo distópico no Brasil, um governo autoritário ordena todos os cidadãos negros a voltarem para a África, criando caos, protestos e um movimento de resistência que inspira a nação. Essa é a sinopse do filme “Medida Provisória”, primeiro longa de ficção de Lázaro Ramos, que será exibido, no próximo domingo (18), na sala principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Dentro do projeto Domingo no TCA, a exibição será às 11h, com ingressos a R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia).

Estreado em abril deste ano, o filme é sucesso de crítica e de bilheteria, tendo ultrapassado a marca de 230 mil espectadores apenas nas duas primeiras semanas em cartaz no Brasil.

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“Medida Provisória”, que tem como protagonistas Taís Araujo, Alfred Enoch e Seu Jorge, conta com um grande elenco de 77 atores, entre eles Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Flávio Bauraqui e Paulo Chun. A partir do conflito central do enredo e da história de amor vivida pelos personagens Capitu e Antônio, interpretados por Taís e Alfred, a obra debate questões sociais e mistura humor, drama e thriller.

A produção é uma adaptação para o cinema da peça teatral “Namíbia, Não!”, de Aldri Anunciação, que marcou a estreia de Lázaro Ramos na direção de espetáculo adulto nos palcos do TCA e que celebrou seus 10 anos de história em temporada também na Sala do Coro do TCA, neste último mês de agosto.

“Este filme é o resultado do acúmulo de minhas experiências e de uma tentativa de encontrar outra forma de debater a condição dos negros no mundo. É um filme que fala sobre as condições raciais mesclando gêneros: comédia, suspense e drama. Espero que o público investigue todas as suas camadas. Não é um filme que traz apenas uma mensagem. Tem micromensagens por todo lado, para as escolhas de casting, a diversidade de pessoas, a diversidade de temas, muitas questões que são levantadas, mas não concluídas. Esta é a proposta: ser reflexivo e fazer com que as pessoas se envolvam emocionalmente com o assunto. Espero que o público pegue todos eles e se mobilize assim que eles saírem da sala de projeção”, disse Lázaro Ramos.