Esporte
Com desativação de leitos, Arena Fonte Nova voltará a sediar partidas de futebol ainda este mês
Liberação de público está condicionada ao avanço da vacinação de segunda dose contra a Covid-19.
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Camila São JoséO hospital de campanha da Arena Fonte Nova será desativado, e, com a desmobilização dos leitos de Covid-19, o estádio poderá sediar partidas do Bahia e do Vitória ainda neste mês de setembro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (13) pelo governador Rui Costa (PT).
“Dia 15 agora, essa semana, nós vamos desativar os leitos da Fonte Nova para liberar a partir da próxima semana, se quiser o Bahia e o Vitória quiser mandar seus jogos no estádio”, falou em entrevista à Rádio Metrópole.
No entanto, a liberação de público nos estádios ainda não está autorizada, mesmo com a liberação da realização de eventos com a presença de até mil pessoas. De acordo com Rui Costa, a autorização para as partidas de futebol estará condicionada ao avanço da vacinação de segunda dose.
O governador destacou que atualmente 35% da população completou o esquema vacinal contra a Covid-19, com a aplicação da segunda dose. “Evidente que, na minha opinião, não dá pra pensar, por menores que estejam os números, no retorno de público antes de ultrapassarmos 50% de vacinação da população. Quando eu digo ultrapassar 50%, é evidente, eu falo de imunização completa, ou seja, com a segunda dose. E quando nós liberarmos o público, nós condicionaremos a entrada no estádio à apresentação de comprovação de vacinação com a segunda dose. Então, será exigida a vacinação de segunda dose para a entrada no estádio. E logo, logo nós vamos exigir para entrada em todos os ambientes coletivos”.
O petista explicou que a exigência ainda não entrou em vigor porque “não chegou a idade de segunda dose, por exemplo, para menores de 40 anos. Mas assim que a idade for reduzida, nós vamos começar a exigir, inclusive, nas academias, nos espaços coletivos”.
“Por quê? Porque só ela [a segunda dose] garante não só a imunização individual, mas a não proliferação do vírus. Então, nós vamos condicionar ao avanço da vacinação. Assim que passar de 50%, aí a gente terá condições, na minha opinião, de começar a liberar o público progressivamente, condicionado à apresentação da segunda dose”, reforçou.
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