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Clareamento íntimo alcança pico de buscas em 2020, aponta pesquisa
As sessões do procedimento custam entre R$ 250 e R$400.
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RedaçãoSegundo dados do “Google Trends”, a procura por “clareamento íntimo” no Brasil alcançou pico de buscas em julho de 2020, oito anos após o início do levantamento. O país, que é campeão mundial em procedimentos íntimos, de acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISASP), ainda possui a segunda colocação na categoria global de procedimentos não cirúrgicos.
Diante da alta de 390% em tratamentos estéticos não invasivos, conforme levantado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o clareamento íntimo ganha os holofotes no Brasil e mundo. Para o farmacêutico Felipe Mello, o tratamento vem ganhando destaque pela uniformização da região íntima: axilas, virilhas, vagina e ânus.
“O clareamento íntimo é um tratamento estético não cirúrgico, realizado por meio de peeling químicos, enzimáticos ou a laser, após avaliação de um profissional habilitado. Tendência no Brasil em 2020, a busca pelo procedimento é motivada pela hiperpigmentação da região íntima, condicionada (principalmente) a insatisfação dos pacientes”, elucida o especialista em farmácia clínica e hospitalar.
De acordo com Mello, fatores como resistência insulínica (pré-diabetes); infecções (micose, candidíase, tinea cruris), dermatite de contato pelo uso de roupa íntima e absorventes, atrito da região, sobrepeso, questões genéticas, alterações hormonais, depilação com cera ou lâmina, inflamações na pele (HPI) e condições gestacionais contribuem para o escurecimento das partes íntimas.
Com sessões que custam em torno de R$ 250 a R$400, o especialista afirma que a quantidade de consultas deve ser avaliada pelo profissional em questão.
Mello explica ainda que o prazo médio do clareamento varia entre quatro a seis sessões, com resultados condicionados à resposta individual de cada paciente. O período de recuperação, no entanto, possui um prazo de 15 a 21 dias.
“Além de ser um procedimento estético voltado para a estima pessoal, as contraindicações são relativamente baixas. O clareamento íntimo não é recomendado quando a pele apresenta dermatoses locais (reações inflamatórias na pele), alergias ou infecções virais como herpes e HPV. Além disso, apenas gestantes e pacientes oncológicos, para não comprometer o tratamento e evitar possíveis complicações, que são aconselhados a não realizarem o procedimento”, conclui o especialista.
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