Segurança
Caso Atakarejo: liderança do tráfico no Nordeste de Amaralina teria dado ordem para matar tio e sobrinho
A Polícia Civil concluiu que na localidade onde o supermercado está inserido existe disputa de território por uma facção criminosa.
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RedaçãoUma liderança do tráfico de drogas no Nordeste de Amaralina teria mandado executar Bruno e Yan Barros, tio e sobrinho, no último dia 26 de abril. A confirmação foi dada pelos investigadores da Polícia Civil, após concluírem o inquérito do caso nesta quarta-feira (7).
Durante as investigações, a Polícia Civil concluiu que na região do Nordeste de Amaralina, localidade onde o supermercado está inserido, existe disputa de território por uma facção criminosa. “A ordem de execução foi determinada por uma liderança do tráfico de drogas do Nordeste de Amaralina”, afirmou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, e a presidente do inquérito, a delegada Zaira Pimentel, em entrevista coletiva concedida à imprensa hoje.
“Os órgãos de segurança não foram acionados para dar atendimento à ocorrência de furto. Alguém teria entrado em contato com os traficantes, mas ainda não sabemos quem. O acionamento foi feito apenas por terceiros, pessoas próximas que estariam no supermercado no momento da apreensão e presenciaram o furto”, concluiu a delegada sobre a omissão dos funcionários da rede no ocorrido.
Ainda segundo a polícia, os traficantes foram avisados de que teria ocorrido um furto no supermercado, e teriam ido até o local para “arrebatar” Bruno e Yan, para em seguida serem executados. “Assaltos e furtos na região sob o controle do tráfico de drogas não é algo tolerado pelas facções”, esclareceu as investigadoras durante a entrevista.
No total, 23 pessoas foram indiciadas pelo crime. Desse montante, 10 foram presos, sendo quatro funcionários do mercado. As outras 13 estão foragidas, dois são funcionários. Acusados de terem ligação com o tráfico na região do Nordeste de Amaralina somam 17, e seis são funcionários do Atakarejo.
Os envolvidos no crime ficarão à disposição da Justiça e devem responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e omissão de socorro qualificada.
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