Camaçariense necessita de medicamentos para seguir com tratamento de câncer

Há cerca de um ano e meio, a camaçariense Maria Cremilda Ribeiro, 55 anos, enfrenta um câncer melanoma maligno, considerado o tipo mais agressivo de câncer de pele, que ocasionou diversos tumores em sua cabeça, rosto e corpo.

Maria Cremilda realizava o tratamento no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), onde foi encaminhada para um procedimento de combate ao câncer chamado de imunoterapia, que deveria ter sido iniciado há sete meses, mas, por falta dos medicamentos necessários, foi suspenso. Desde então, a paciente está em casa.

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A imunoterapia é responsável por fortalecer o sistema imune, fazendo com que o corpo da pessoa tenha maior capacidade para combater o câncer.

“O Estado tem que mandar essa medicação, eu estou em casa, são sete meses que estou parada sem a medicação de combate à doença, estou com tumores no corpo, na cabeça, no pescoço, em todos os lugares, eu preciso de ajuda”, conta Maria Cremilda.

Para seguir o tratamento com imunoterapia, o Hospital Santo Antônio aguarda o envio das medicações Ipilimumabe e Nivolumabe pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). “Fui informada que a pessoa que ganhou a licitação não teve condição de comprar a medicação, e agora não tem previsão de medicação, não tem previsão de entregar o medicamento”, relata Maria Cremilda.

No Brasil, uma ampola de Ipilimumabe custa entre R$ 13 mil e R$ 67 mil, enquanto o Nivolumabe custa entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, por ampola. A união dos dois medicamentos é indicada para o tratamento de pacientes adultos com câncer metastático que possuem risco intermediário ou alto.

Ao Destaque1, a Sesab informou que os medicamentos estão em processo de aquisição.

Confira nota na íntegra: