Salvador
Bruno Reis se reúne com Margareth Menezes para discutir projetos do Centro Histórico
Entre as iniciativas, está o programa de habitação popular, com a reforma de casarões.
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RedaçãoO prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), se reuniu nesta quarta-feira (10) com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, com o secretário municipal de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, além de outros dirigentes do órgão e da administração, para dialogar sobre projetos para o Centro Histórico, no âmbito do esforço empreendido pela Prefeitura para requalificar a região.
“Tivemos uma reunião muito produtiva nesta manhã com a presença da nossa ministra da Cultura, do presidente Iphan e toda a sua equipe, junto com a equipe da Prefeitura, discutindo projetos importantes para a cidade, em especial para o Distrito Cultural do Centro Histórico, onde existem diversos projetos em curso e de novos empreendimentos para surgir nessa área. Pedimos o apoio da ministra e do presidente do Iphan para agilizar a aprovação e facilitar os entendimentos, com isso possibilitando o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou o chefe do Palácio Thomé de Souza.
Entre as iniciativas da Prefeitura apresentadas no encontro, está o programa de habitação popular, com a reforma de casarões, na região do Pilar, no Comércio. Também foram mencionados os planos de construir uma roda-gigante no Comércio e da implantação de um aquário no Forte São Marcelo.
“O ministério está presente para apoiar todas as iniciativas que tragam o desenvolvimento da cultura do Brasil, ainda mais sendo na minha cidade, que eu amo tanto, e com esse prefeito que está tocando obras tão maravilhosas”, destacou Margareth.
O secretário Pedro Tourinho disse que a prefeitura tem feito no Centro Histórico investimentos alinhados com as melhores práticas internacionais e reiterou a importância de alinhar preservação com prosperidade. “Essa reunião é muito importante, porque estamos discutindo juntos, Prefeitura e Iphan, o que fazer com essa área”, ressaltou.
Já o presidente do Iphan pontuou sua disposição em dialogar com a gestão soteropolitana, tornando o instituto um órgão “colaborativo, não apenas de resposta”. “A gente quer tornar Salvador um exemplo, uma referência da política de patrimônio cultural. Ver o patrimônio material e imaterial caminhando juntos com a ocupação cultural dos bens, fazer parcerias com o setor privado para a ocupação comercial e turística. Para tornar o patrimônio cultural de Salvador em um instrumento do desenvolvimento local, para a geração de oportunidades”, disse.
O prefeito lembrou que, nos últimos anos, foram investidos pelo Município R$ 800 milhões no Centro Histórico. Apesar disso, apontou, para revitalizar a região são necessários investimentos do setor privado, o que exige uma maior segurança jurídica. “O poder público sozinho não vai conseguir sozinho resolver essa questão. Quando converso com prefeitos de outras cidades, o sentimento é o mesmo em relação aos Centros Históricos, afirmou.
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