Divulgada nesta segunda-feira (8), pesquisa do Instituto FSB, sob contratação do banco Pactual, mostra aproximação entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
No cenário estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados, Lula passou de 44% a 41% e Bolsonaro foi de 31% para 34%. Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PDT) com 7%; seguido por Simone Tebet (MDB) com 3% e André Janones (Avante), que já deixou a disputa para apoiar Lula, com 2%. José Maria Eymael (DC) e Pablo Marçal (Pros) têm 1% cada. Os votos brancos e nulos somam 2% e os que não souberam ou não responderam chegam a 3%.
Já na pesquisa espontânea, em que os nomes não são apresentados, Lula permanece na liderança com 38% das intenções de voto e Bolsonaro tem 31%. Em seguida vem Ciro Gomes com 3% e Simone Tebet com 1%. Aqueles que não souberam ou não responderam são 14%, e os votos brancos e nulos 4%.
Segundo turno
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No segundo turno, a pesquisa mostra Lula com 51% dos votos frente a Bolsonaro com 39%. Neste caso os brancos e nulos são 3% e os que não souberam ou não responderam 2%.
Comparado ao último levantamento, o petista caiu três pontos percentuais e o atual presidente subiu três pontos.
A pesquisa também simulou um segundo turno entre Lula e Ciro, e revela que o petista venceria com 47% dos votos, enquanto o pedetista tem 32%. Na disputa com Simone Tebet, Lula tem 50% e a senadora 29%.
Em um eventual segundo turno entre Ciro e Bolsonaro, o pedetista fica à frente com 48% e o atual presidente com 41%. Jair Bolsonaro só venceria, conforme a pesquisa, no confronto com Simone Tebet, com 44% a 40%, respectivamente.
Rejeição
Sobre a taxa de rejeição, o presidente Bolsonaro é o mais rejeitado entre todos os candidatos: 53% dos eleitores afirmaram não votar nele de jeito nenhum.
Ciro é o segundo mais rejeitado, com 49%, e Lula vem em terceiro com 45%. Ao todo, 27% dos entrevistados confirmaram não votar em Simone Tebet de jeito nenhum.
A pesquisa quantitativa foi realizada por telefone (via CATI), entre os dias 5 e 7 de agosto de 2022. Foram entrevistados 2 mil eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
