Bolsonaro começa campanha em Juiz de Fora e associa governos de esquerda ao fechamento de igrejas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu iniciar a sua campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG), nesta terça-feira (16). Ele estava acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Na cidade, nas eleições de 2018, ele levou a facada de Adélio Bispo.

Antes de discursar para apoiadores no centro, Bolsonaro fez uma motociata pelas principais ruas da cidade e participou de evento religioso. No ato, o presidente criticou os governos de esquerda e afirmou que eles são responsáveis por acabar com a liberdade e pelo fechamento de igrejas e veículos de comunicação religiosos.

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“Nós estamos acompanhando o que acontece com os países da América do Sul, da América Central. Nicarágua, por exemplo, as rádios católicas foram fechadas, procissões foram proibidas. Acompanhamos o que acontece na nossa queridíssima Venezuela, o país que tem a maior reserva de petróleo do mundo, mas seu povo perdeu tudo isso – não tinha mais igualdade e perdeu também a sua liberdade”.

Bolsonaro ainda disse que o Brasil refletiu pensamentos e atitudes da ditadura militar durante a pandemia de Covid-19, com as medidas restritivas que fecharam diversos estabelecimentos, a exemplo de igrejas, para evitar a disseminação da doença.

“Vocês sentiram um pouquinho de ditadura aqui durante a pandemia. Igrejas, por exemplo, sendo fechadas, pessoas sendo proibidas de trabalhar, alguns mandando prender até quem estava praia, prendendo mulheres em praças públicas, fechando comércio”, falou. “Temos uma batalha enorme pela frente aqui, a questão da nossa liberdade. A economia estamos recuperando”, declarou. “Nós temos uma batalha pela frente, nós sabemos da luta do bem contra o mal. Nós aqui sempre pregamos e defendemos a liberdade absoluta. Se uma pessoa se sentir ofendida que vá à Justiça, mas não podemos criar leis, como a de fake news, que queriam criar há poucas semanas, mas graças a Deus não foi pra frente”.