Blogueiras presas em pousada de luxo estavam com 1kg de cocaína, cartões e celulares

As duas influenciadoras digitais presas na tarde desta segunda-feira (11) na pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, estavam sob a posse de drogas, dinheiro, aparelhos telefônicos e cartões de crédito. Laylla e Adrian Grace foram capturadas por agentes do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM/Santo Antônio de Jesus), após tentarem fugir.

Elas estavam hospedadas na pousada de luxo junto com dois homens, apontados pela polícia como líder e braço direito de uma facção criminosa atuante em Feira de Santana. Os homens foram identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28, conhecido como Batoré.

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A PM relata que chegou até o local após receber informações anônimas sobre a presença de homens armados numa praia próxima ao hotel. Os agentes afirmam que foram recebidos a tiros.

“Nós revidamos e, após o fim da troca de tiros, percebemos que eles foram atingidos por disparos. Socorremos rapidamente para o Hospital Gonçalves Martins, em Nazaré das Farinhas, mas eles não resistiram”, contou o comandante do 14º BPM, tenente-coronel Edmundo Assemany. Com os suspeitos foram apreendidas duas pistolas taurus, calibres 45 e 9mm.

Na sequência, os policiais foram informados de que as companheiras dos criminosos tentavam fugir do hotel de luxo, em um Fiat Toro, de cor branca e placa RDR 3J60.

“Nós as interceptamos antes mesmo de conseguirem fugir. Durante a abordagem, encontramos no carro um tablete de cocaína pesando um quilo, R$ 202, três celulares e sete cartões de crédito. Encaminhamos o material para a 1ª Delegacia Territorial (DT) SAJ”, finalizou Assemany.

Na unidade, as influencers foram ouvidas e, segundo o titular da 4ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/SAJ), delegado Joaquim Souza, “autuadas em flagrante por tráfico de drogas e seguem à disposição da Justiça”.

Responsável pelo policiamento investigativo em Feira de Santana, o titular da 1ª Coorpin, delegado Roberto Leal, afirmou que os homens já possuíam passagens pela polícia.

“Um dos suspeitos tinha três mandados de prisão, sendo dois por homicídio e um por uso de documento falso, expedido pela Justiça do estado de Pernambuco. O comparsa já era conhecido da polícia por portar ilegalmente arma de fogo”, detalhou.