Bahiafarma receberá aporte de R$ 222 mi para modernização da operação industrial

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), laboratório público do Estado da Bahia, passará a contar com um subsídio de R$ 222 milhões, oriundo de parte do Programa Mais Investimento, para o Complexo Industrial da Saúde, que integra o programa Nova Indústria Brasil (NIB) inserido no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Esse investimento será destinado à ampliação e modernização das instalações do equipamento.

O anúncio foi realizado durante a cerimônia do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde, no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde de quarta-feira (14). A reunião marcou também a formalização de investimentos estratégicos para o fortalecimento da saúde pública no Brasil, com destaque para a Bahia.

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“O governo federal está investindo na nossa capacidade produtiva, o que vai nos permitir oferecer melhores condições de saúde para o povo baiano e, ao mesmo tempo, gerar empregos e desenvolvimento para o nosso estado,” assegurou o governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Foto: Eduardo Aiache

Também presente no encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) salientou a parceria com os bancos públicos e as agências públicas. “Tudo isso não seria possível sem o apoio dos bancos públicos, como o BNDES, o Banco do Nordeste, o Banco da Amazônia, e das empresas e agências públicas, como a Embrapii e a Finep, além dos investimentos privados”, garante.

A Bahiafarma será modernizada e readequada em duas frentes principais, que são a criação de uma planta para a produção de kits diagnósticos, como testes rápidos para a detecção de hepatites virais, e outra para a produção de medicamentos em comprimidos.

Conforme o Governo da Bahia, a expectativa é que, em setembro, a Bahiafarma possa inscrever projetos para parcerias no Desenvolvimento Produtivo (PDP), fomentando a capacidade de produção nacional por meio da transferência de tecnologia.

Além de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), o programa posiciona o Ministério da Saúde como um agente crucial no desenvolvimento econômico do país, promovendo a geração de emprego e renda, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.