Economia
Bahia teve maior aumento anual do número de trabalhadores e recorde de procura por trabalho em 2021
O índice não atingiu o patamar pré-pandemia, de 5,838 milhões em 2019.
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RedaçãoEntre 2020 e 2021, a taxa de desocupação na Bahia cedeu, puxada pelo aumento recorde no número de pessoas trabalhando no estado, em ocupações formais ou informais (população ocupada). É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do IBGE, divulgada hoje (24).
De um ano para o outro, esse grupo aumentou 7,5%, chegando a 5,587 milhões de pessoas, o que representou mais 391 mil trabalhadores no período. Tanto em termos percentuais quanto em números absolutos, foi o maior avanço da população ocupada no estado desde o início da série histórica da PNADC, em 2012.
Ainda assim, não foi o suficiente para que o número de trabalhadores na Bahia, em 2021, voltasse ao patamar pré-pandemia, de 5,838 milhões em 2019.
Por outro lado, na Bahia, a população desocupada — quem não estava trabalhando, procurou trabalho e poderia ter assumido caso tivesse encontrado — também seguiu em alta em 2021, pelo sétimo ano consecutivo, chegando a 1,348 milhão de pessoas.
Foi o maior contingente de desocupados da série histórica da PNADC, 2,1% superior ao verificado em 2020 e perto do dobro (84,5% superior) do menor patamar para esse grupo, verificado em 2014, quando havia 731 mil pessoas desocupadas no estado.
A geração de trabalho ainda insuficiente para reduzir de forma significativa a demanda explica o recuo apenas tímido na taxa de desocupação baiana.
Já a população que estava fora da força de trabalho em 2021, pessoas que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho, diminuiu pela primeira vez depois de cinco anos em alta na Bahia. Ficou em 5,103 milhões de pessoas, 5,7% menor do que era em 2020, quando tinha atingido seu pico, mas ainda foi a segunda maior da série histórica.
Dentre os que estão fora da força de trabalho, os desalentados também voltaram a diminuir em 2021, após terem crescido entre 2019 e 2020.
No ano passado, 715 mil pessoas podiam ser consideradas desalentadas na Bahia, 11,4% a menos do que o recorde de 2020 e o menor contingente desde 2017, quando esse grupo somava 621 mil pessoas.
Apesar da redução, a Bahia continuou em 2021 com o maior número de desalentados do Brasil, liderança que sustenta ao longo dos nove anos da série histórica da PNADC. Em todo o país, no ano passado, havia 5,340 milhões de pessoas desalentadas.
A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, não tinha experiência, era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
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