Educação
Bahia tem segundo menor percentual de adultos com nível superior completo do Brasil
Publicado
em
Por
RedaçãoDe acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (19), a Bahia é um dos líderes nacionais em abandono escolar entre adolescentes e jovens, o que contribuiu para que, em 2018, apenas um em cada dez adultos baianos (10,1%) tivesse concluído um curso universitário. O estado possui o segundo menor percentual do país, acima apenas do verificado no Maranhão (8,6%).
Na Bahia, o percentual de adultos com nível superior praticamente não mudou entre 2017 (9,9%) e 2018 (10,1%). O início do percurso escolar na Bahia está muito perto da universalização. Aos quatro ou cinco anos, quando a educação passa a ser obrigatória, pouco mais de nove em cada dez crianças baianas estão na pré-escola, 96,8% do total. É a quarta maior taxa de escolarização para essa faixa etária entre os estados brasileiros e está acima da média nacional (92,4%).
Na etapa seguinte, praticamente todas as crianças de seis a 14 anos na Bahia frequentam a escola (99,2%), assim como ocorre no país como um todo (99,3%) e em todos os estados, que têm taxas acima de 98%. Mas, no grupo etário de 11 a 14 anos, a defasagem já começa a se apresentar. Nessa faixa etária, duas em cada dez crianças na Bahia (19,9%) já não estão cursando o segundo ciclo do ensino fundamental, o que seria o esperado.
Esse percentual mais que dobra entre os adolescentes de 15 a 17 anos. Nessa faixa etária, pouco mais de quatro em cada dez pessoas (44,6%) ou já saíram da escola ou ainda não chegaram ao ensino médio.
Leia Também
-
Funceb abre inscrições para ciclo formativo gratuito em políticas para artes circenses
-
Mais de 119 mil veículos devem passar pela BA-099 no feriadão de Semana Santa
-
Operação Semana Santa: policiamento será reforçado nas estradas baianas a partir desta quinta
-
Na Bahia, mulheres ganham 17,3% a menos que os homens
-
SAC Itirerante leva atendimento eleitoral às escolas da rede estadual
-
“Educação de qualidade se constrói coletivamente”, afirma Márcio Neves