Política
Articulada por vereadores de Camaçari, reunião entre Abiquim e Claudio Cajado debate retorno do REIQ
O encontro foi organizado por Júnior Borges (União), Dilson Magalhães Júnior (PSDB), e Gilvan Souza (PSDB).
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Camila São JoséA pauta da retomada do Regime Especial da Indústria Química (REIQ) foi tema de reunião entre a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e o deputado federal Claudio Cajado (PP) nesta quarta-feira (3o), em Brasília (DF).
O encontro foi articulado por vereadores de Camaçari: Júnior Borges (União), presidente da Câmara; Dilson Magalhães Júnior (PSDB), vice-presidente, e Gilvan Souza (PSDB).
Em 31 de dezembro de 2021, o presidente Jair Bolsonaro (PL) revogou o REIQ por meio de medida provisória. A determinação foi de encontro ao que o Congresso Nacional havia decidido em junho do ano passado, optando pela retirada dos benefícios de maneira gradual, ao longo dos próximos sete anos.
Na avaliação do deputado Cajado, a MP dificulta a manutenção e atração de indústrias químicas em todo o Brasil, em especial na Bahia e em Camaçari. “Nós vamos trabalhar para que esses benefícios possam continuar. Estou levando esse assunto ao governo e vou continuar levantando essa bandeira”, sinalizou ao Destaque1 o presidente do diretório nacional do Progressistas que integra a base do presidente Bolsonaro na Câmara.
“Nós vamos trabalhar juntos, dentro do Congresso [Nacional] para o mudar o texto da MP, que causa prejuízos imensuráveis para a indústria da Bahia”, destacou.
Segundo o político, a pauta já está em debate com as principais pastas: Ministério da Economia, Casa Civil e Ministério das Relações Exteriores. “Nós vamos apresentar os números da indústria química na Bahia e no Brasil. É um trabalho de convencimento e articulação”, disse.
Pelas redes sociais, Júnior Borges comemorou a reunião. “Muito feliz com esse encontro entre a Abiquim e o deputado Cláudio Cajado (PP/BA), solicitada por mim e os vereadores Dilson Magalhães Jr e Gilvan Souza. Agradecemos pelo apoio e comprometimento do deputado em lutar conosco em defesa do REIQ, preservando mais de 30 mil empregos do povo baiano. Seguiremos na luta!”, escreveu.
“O deputado [Claudio Cajado] continua abraçando essa causa para que os benefícios tributários e fiscais para a indústria química, sobretudo a de Camaçari, continuem. Porque a nossa indústria precisa ser mais competitiva, então ela precisa que o REIQ permaneça”, ressaltou Dilson Magalhães Jr.
O tema vem sendo debatido pelos parlamentares de Camaçari desde o ano passado, já que os vereadores pontuam que a extinção do benefício tributário colocará em risco cerca de 30 mil empregos na Bahia.
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