Camaçari
Após denúncias de assédio sexual, estudantes protestam em porta de colégio
A manifestação aconteceu no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães.
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Sonilton SantosNesta quinta-feira (7) estudantes de Camaçari do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, fizeram um protesto para pedir a retirada de um dos professores acusado de assédio sexual. A polícia foi chamada até o local para intervir na situação.
Conforme os alunos, o professor compareceu à unidade hoje depois de duas semanas sem ir ao colégio. Os estudantes relataram que não se sentiram seguros com a presença do educador.
“Ele veio dar aula como se nada tivesse acontecido depois de duas semanas sem vir pra escola, aí tentamos tirar ele da escola, só que ele não queria sair, ele disse que só sairia daqui se a polícia viesse buscar ele. A diretora ficou do lado dele, ficaram outros funcionários também escondendo ele lá em cima na escola e não deixaram a gente subir, não deixaram a gente fazer nada. A gente estava protestando porque a gente não se sente segura dentro da nossa própria escola com o professor assediando a gente. E aí ele falou que a gente não tinha prova contra eles, que eles não poderiam sair da escola”, explica uma estudante do segundo ano.
Um estudante do primeiro ano relatou que o caso já havia sido reportado à diretoria da escola. “Ele assediou umas oito meninas. Isso já vem acontecendo de duas a três semanas. Fomos na diretoria reclamar, mas a diretora não tomou uma posição, aí nós tivemos que tomar uma posição, tivemos que fazer a nossa parte que foi ficar e protestar”, destaca.
Policiais do 12º Batalhão da Polícia Militar de Camaçari (12º BPM) estiveram no local e escoltaram o professor até a saída da escola. De acordo com os policiais, o professor foi direto para casa e relatou que não tinha conhecimento de que já estaria suspenso.
Na denúncia encaminhada ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), um professor de matemática e um de educação física, são acusados de cometerem assédio sexual. Oito alunas afirmam que os assédios começaram no começo deste ano, quando os professores as convidaram para sair, beber e escreveram comentários nas redes sociais das jovens. As adolescentes denunciaram o caso à direção da escola no dia 23 de março. Segundo o Conselho Tutelar as vítimas já foram acolhidas e encaminhadas para a assistência necessária.
Ao Destaque1, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), informou que um processo de sindicância foi aberto para apurar os fatos. “A direção da unidade escolar já foi orientada quanto ao afastamento dos professores enquanto o processo de sindicância estiver em andamento”, informou.
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