Camaçari
APLB defende importância de apuração imparcial em denúncia de assédio sexual do Colégio Modelo
“São denúncias graves, que respingam em toda a comunidade escolar”, afirma o coordenador Josemiran Marques.
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Mirelle LimaDiante das denúncias de assédio dentro do Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, em Camaçari, a Associação dos Professores Licenciados do Brasil Seção Bahia (APLB-Bahia) no município cobra a apuração imparcial do caso. Na denúncia encaminhada ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), um professor de Matemática e outro de Educação Física são acusados de cometer assédio sexual a oito alunas.
“A gente recebeu essa notícia de maneira muito triste e com muita preocupação. São denúncias graves, gravíssimas, que devem ser apuradas com todo o vigor da lei. Os órgãos competentes têm que apurar de maneira imparcial, porque são denúncias graves, que respingam em toda a comunidade escolar”, afirmou ao Destaque1 o coordenador da APLB Camaçari, Josemiran Marques.
Oito alunas afirmam que os assédios começaram no começo deste ano, quando os professores as convidaram para sair, beber e escreveram comentários nas redes sociais das jovens. As adolescentes denunciaram o caso à direção da escola no dia 23 de março. Segundo o Conselho Tutelar, as vítimas já foram acolhidas e encaminhadas para a assistência necessária.
No dia 7 de abril, foi realizado um protesto para pedir a retirada de um dos professores acusados, que estava na escola. A polícia foi chamada até o local para intervir na situação (lembre aqui). Na avaliação de Josemiran, pessoas que não representam a comunidade escolar intervieram na ocasião.
“A gente está acompanhando de perto, é algo que respinga em toda a comunidade escolar, então estamos conversando com todos os setores responsáveis. Mas a gente repudia que pessoas que não têm o devido direito legal, que não são representantes da comunidade escolar, adentrem a escola e incitem menores à violência, esse não é o caminho. O caminho é deixar que os órgãos competentes, a Justiça, o Ministério Público e a Secretaria da Educação tome as medidas cabíveis”, destacou.
De acordo com o coordenador da APLB, alunas e pais foram ouvidos e os depoimentos encaminhados para os órgãos competentes. “Esse fato precisa ser apurado, e é preciso dar uma resposta para a sociedade, para que fatos como esses não ocorram no ambiente escolar e em lugar nenhum da nossa sociedade. Temos que repudiar qualquer tipo de assédio”, ressaltou.
A Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) informou que um processo de sindicância foi aberto para apurar os fatos.
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