Eleições
Apesar de movimentação intensa, eleitores relatam agilidade na votação do segundo turno na orla
Em algumas escolas urnas tiveram de ser reiniciadas, mas não precisaram ser substituídas.
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Camila São JoséMilhares de eleitores camaçarienses que moram na orla retornaram aos seus colégios eleitorais neste domingo (30) para o segundo turno da eleição para governador da Bahia e presidente.
Em Vila de Abrantes, filas grandes e seções cheias marcaram as primeiras horas de votação no Colégio Estadual de Vila de Abrantes, Centro Educacional Marquês de Abrantes e na Escola Municipal Eliza Dias de Azevedo.
Em Jauá o cenário não foi diferente. No Centro Educacional Tancredo Neves, muitos eleitores preferiram votar logo cedo. Segundo mesários, antes de os portões abrirem às 8h, cerca de 100 pessoas já aguardavam do lado de fora.
Na escola, de acordo com os mesários, há uma média de 400 eleitores em cada uma das 11 seções.
“Foi bem melhor do que no primeiro turno, levou menos tempo”, disse o aposentado José Bonfim, 71 anos.
O tempo menor de espera é justificado, principalmente, pela quantidade de candidatos em que os eleitores têm de votar neste segundo turno: apenas dois. Já no primeiro turno eram cinco nomes.
Até as 10h40 da manhã, nenhuma urna havia apresentado problema na escola. Ainda no Centro Educacional Tancredo Neves, duas sessões, 328 e 419, tiveram que mudar de local por conta da acessibilidade de idosos e portadores de deficiência. As salas ficavam no segundo andar do colégio e foram transferidas para o primeiro andar.
“Está bem mais calmo do que no primeiro turno. Eu, como preferência, não demorei muito tempo na fila. Foi tudo tranquilo. Eu iria votar no segundo andar, mas o mesário não deixou, por conta da acessibilidade, e trouxe para o primeiro andar”, relatou a autônoma, Thaís da Silva, 30 anos, que é cadeirante.
Alguns quilômetros à frente, em Arembepe, na Escola Municipal Giltônia Pereira de Souza, o movimento estava bem tranquilo, ao contrário do primeiro turno, como detalhou o coordenador do Tribunal Regional Eleitoral, Lucas Monclar Miranda de Carvalho.
Na escola são 10 seções, com uma média de 360 a 400 eleitores em cada. Por lá, a seção 382 teve que ser realocada na quadra esportiva, devido ao fluxo. Conforme Carvalho, esta é a maior seção da unidade de ensino, com 460 eleitores.
“A votação no primeiro turno aqui foi muito ruim, por conta do fluxo de pessoas mesmo. Aí a gente criou uma estratégia de trazer a urna aqui pra fora, uma área mais ventilada. O TRE já passou por aqui e aprovou também”, sinalizou.
O coordenador também pontuou que algumas urnas travaram no início da manhã e precisaram ser reiniciadas, mas já estão em pleno funcionamento e não tiveram que ser substituídas.
Também em Arembepe, o Colégio Municipal Professora Lídia Coelho Pinto apresentou problema em quatro urnas, que tiveram de ser reiniciadas, mas não precisaram ser substituídas.
No colégio, segundo coordenação do TRE, são em média 1.500 eleitores, com a menor seção tendo 300 pessoas.
“Foi bem tranquilo, diferente do primeiro turno. Minha seção estava vazia”, falou Lucila Teixeira Alves, 22 anos, desempregada, que está grávida.
Na sua primeira eleição, a estudante Mirela Dourado, 16 anos, também relatou ter votado sem problemas.
“Foi bem mais rápido em relação ao primeiro turno. No primeiro turno eu vim aqui duas vezes, e hoje foi bem rápido”, disse.
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