A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira (28), a realização de testes rápidos de coronavírus em farmácias e drogarias de todo o país. A medida tem o objetivo de ampliar o acesso aos testes e reduzir a demanda do sistema público de saúde.
No entanto, a Anvisa ressalta que os testes nas farmácias não devem ser utilizados como ferramenta confirmatória da Covid-19, mas sim, para auxiliar no diagnóstico. O procedimento só pode ser realizado por um farmacêutico treinado.
Além disso, os estabelecimentos devem seguir as Boas Práticas Farmacêuticas, nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 44; utilizar apenas dispositivos regulamentados pela Anvisa; registrar todos os resultados e delimitar o fluxo de clientes.
“O diagnóstico de Covid-19 não deve ser feito por uma avaliação isolada dos resultados dos testes rápidos. No estágio inicial da infecção, falsos negativos são esperados, em razão da ausência ou de baixos níveis dos anticorpos e dos antígenos de Sars-CoV-2 na amostra. E o resultado do teste positivo indica a presença de anticorpos contra o Sars-CoV-2, o que significa que houve exposição ao vírus, não sendo possível definir apenas pelo resultado do teste se há ou não infecção ativa no momento da testagem”, explica a Anvisa.
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