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Agosto Dourado: especialista explica curiosidades e mitos sobre amamentação
A campanha acontece anualmente em mais de 120 países, com o intuito de reforçar a importância da amamentação.
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RedaçãoCelebrada até esta sexta-feira (7), a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que integra a campanha Agosto Dourado, acontece anualmente em mais de 120 países, com o intuito de reforçar a importância da amamentação. Neste ano, a campanha abordará o impacto da alimentação infantil no meio ambiente através do tema “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável”.
De acordo com a obstetra Viviane Dórea, o leite materno é um alimento completo para o bebê, além de ter fatores que ajudam na formação do sistema imunológico da criança, e, consequentemente, na prevenção de diversas doenças.
“Os benefícios do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida podem ser vistos até a fase adulta. Ele ajuda no desenvolvimento da mandíbula, auxilia na clareza da fala, protege contra cárie, além de reduzir o risco de problemas ortodônticos, alergia, obesidade, hipertensão e diabetes”, afirma a especialista. Ainda de acordo com a obstetra, o leite também influencia na evolução física e emocional, reforça o vínculo mãe e filho e ainda é um alimento prático, equilibrado, de fácil digestão e gratuito.
Confira algumas curiosidades listadas pela a especialista
- O que realmente estimula a produção do leite são as mamadas do bebê;
- Quanto mais a criança mama, maior é a produção;
- A produção do leite materno é proporcional à necessidade do bebê.
Mitos mais comuns sobre amamentação
- O leite é fraco;
- O bebê que arrotar no peito pode empedrar a mama;
- Mães que fizeram mamoplastia (cirurgia plástica que transforma e modifica o formato das mamas) não podem amamentar;
- Leite materno congelado não tem nutrientes;
- Seios pequenos não têm leite.
Viviane também explica que outro fator que influencia no aleitamento materno é o tipo de parto. No parto normal, há liberação endógena de ocitocina que estimula a liberação do leite. No entanto, alguns fatores impedem as mães de alimentar o filho, a exemplo de questões emocionais, abscesso mamário, alterações anatômicas, falta de rede de apoio, algumas doenças (HIV, HTLV, hepatites, herpes e tuberculose) e, também, o uso de drogas sedativas e ilícitas.
Ela ainda alerta sobre a ingesta de medicamentos durante a lactação. Muitos deles são compatíveis e ou específicos, para o período da amamentação. Entretanto, as medicações que são eliminadas no leite e psicotrópicos devem ser evitadas.
Gestação e Covid-19
Em meio à pandemia, fica o questionamento de como devem ser os cuidados de uma mãe que dá à luz neste momento. Viviane destaca que durante o parto os profissionais devem estar usando equipamento de proteção individual (EPIs), o recomendado é que a via de parto seja obstétrica e o recém-nascido recebe os cuidados do neonatologista. A mãe poderá amamentar normalmente o bebê, mas deve sempre usar a máscara e lavar as mãos ao manusear a criança.
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