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Acidentes domésticos com idosos cresceram na pandemia, alerta pesquisa da USP
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 301.479 internações por acidentes domésticos este ano.
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RedaçãoCom o confinamento de milhões de pessoas no país devido à pandemia do novo coronavírus, o alerta para acidentes domésticos ascendeu. Segundo dados da Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente, já neste período de isolamento social, o número chegou a 30%.
O número de quedas, entre as pessoas com mais de 60 anos, saltou desde que as pessoas têm evitado sair de casa por causa do risco de contágio. Antes dos efeitos da pandemia, em janeiro e fevereiro deste ano, os atendimentos feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Salvador foi de 127 casos por mês. Já em maio, o total foi de 188 registros, representando aumento de 48%.
Crianças e idosos pertencem ao grupo de pessoas mais suscetíveis a acidentes domésticos. No entanto, são os idosos que são mais vulneráveis a quadros mais graves. Dentre os acidentes mais comuns, a queda é o que traz mais risco de complicações, pois muitas vezes causam lesões na cabeça, alertam especialistas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 301.479 internações por acidentes domésticos neste ano.
Para a diretora da Padrão Enfermagem Salvador, Angelina Oliveira, é fundamental que as famílias busquem por cuidadores nesse período. “Famílias com idosos têm visto a necessidade de contar com profissionais qualificados para garantir os mais diversos cuidados com a saúde de um ente querido”, ressalta.
Ainda segundo Oliveira, existem instrumentos que preservam a segurança e saúde do idoso durante a pandemia. “A nossa casa pode se tornar um ambiente seguro para se estar, há mecanismos de isolamento redobrados para evitar o risco de contágio pelo vírus. Se um ente querido possui algum problema de saúde que requer acompanhamento, ficar sem os devidos cuidados por causa do isolamento não é uma boa decisão”, conclui a diretora.
*Matéria atualizada às 15h42 em 11 de agosto de 2020
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