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Saúde: fevereiro roxo conscientiza sobre fibromialgia
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RedaçãoO segundo mês do ano é marcado por diferentes lutas e conscientizações em relação à saúde. Uma das causas levantadas é a da fibromialgia. Considerada a maior causa de dor crônica entre os brasileiros, a doença é caracterizada por quadro de dor musculoesquelética crônica associada a variados sintomas, que podem ser facilmente confundida com diversas outras doenças quando estas apresentam quadros de dor difusa, fadiga crônica, indisposição e alteração no sono.
De acordo com a fisioterapeuta do Hapvida Saúde, Luana Neres, a doença acomete principalmente mulheres, na faixa etária entre os 35 e 50 anos. A profissional destaca ainda que para a detecção da fibromialgia existem ao menos nove pontos fundamentais que funcionam como um trilho de dor no mesmo lado do corpo no processo de observação clínica e funcional no paciente que possui a doença – atrás da cabeça, no pescoço, no esterno, no ombro, no braço, no cotovelo, no quadril, no glúteo e no joelho.
“A observação deste trilho de dor crônica, somado à fadiga, indisposição e alteração do sono levam, após investigação negativa para outras doenças, ao diagnóstico de Fibromialgia”, explica Neres.
A Fisioterapia tem papel importante no tratamento, principalmente por manter o corpo ativo e diminuir o quadro de dor com atividades de baixo impacto. “Cinesioterapia, hidroterapia, RPG, dry needling, acupuntura e tantas outras técnicas são utilizadas durante o tratamento fisioterapêutico. Por se tratar de uma doença de origem neurocentral de modulação da dor, é preciso que este paciente seja assistido de forma multidisciplinar com atendimento médico, nutricional, farmacológico, biopsicossocial e de atividade física regular para manutenção da qualidade de vida”, pontua a fisioterapeuta.
Mas, por se tratar de uma doença prioritariamente musculoesquelética, a especialista explica que em momentos de crise, o paciente apresenta dor intensa e generalizada, principalmente em um dos lados do corpo, o que pode levar em alguns casos de limitação de movimento de uma ou muitas articulação do corpo, de forma temporária, associando-se à fraqueza e à indisposição causada pela doença e fatores individuais.
“Neste estágio, muitos pacientes relatam não conseguirem sequer sair da cama, gerando um impacto social e laboral que precisa ser acompanhado, tratado por uma equipe multidisciplinar de saúde”, enfatiza a profissional.
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