Educação
Professores da UNEB Camaçari e de mais 23 campi entrarão de greve a partir de terça-feira
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RedaçãoEm negociação com o governo estadual desde 2016 por reajuste salarial e melhores condições de trabalho, os professores dos 24 campi da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) decidiram entrar de greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 9 de abril.
A decisão foi tomada em assembleia realizada no campus Salvador no final da tarde desta quinta-feira (4). Após a aprovação da paralisação, são necessárias 72 horas para o início da greve, conforme previsto em lei.
Os docentes se reuniram na quarta-feira (3) com representantes do Governo do Estado, mas não houve acordo. Na segunda-feira (8), às 15h30, haverá nova reunião para apresentação de possíveis propostas no Instituto Anísio Teixeira, em São Marcos, na capital.
Os professores voltam a fazer nova assembleia na quarta-feira (10), também no campus da Uneb Salvador.
Antes de optar pela greve, professores e estudantes do Departamento de Educação do campus da capital ocuparam o prédio da reitoria na última quarta (3). Desde o dia 28 de março os profissionais estão em estado de greve.
Segundo a Seção Sindical dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (Aduneb), apenas na universidade mais de 400 docentes que já deveriam ter sido promovidos, aguardam em uma fila de espera. Além disso, o sindicato afirma que há seis anos a categoria não recebe aumento salarial.
Outro ponto crucial apresentado pelos professores é o contingenciamento orçamentário, a verba que está prevista em lei e não chega à universidade. Dados levantados pela Aduneb apontam que entre agosto e novembro do ano passado esse contingenciamento, em média, confiscou 55% do orçamento da Uneb.
Junto com a Universidade do Estado da Bahia, docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) também decidiram parar as atividades.
Veja abaixo a pauta de reivindicações da categoria:
– Destinação de, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI) do Estado da Bahia para o orçamento anual das universidades estaduais. Atualmente esse índice é de aproximadamente 5%;
– Reposição integral da inflação do período de 2015 a 2017, em uma única parcela, com índice igual ou superior ao IPCA;
– Reajuste de 5,5% ao ano no salário base dos docentes para garantir a política de recuperação salarial, referente aos anos de 2015, 2016 e 2017;
– Cumprimento dos direitos trabalhistas, a exemplo das promoções na carreira, progressões e mudança de regime de trabalho. Atualmente, só na Uneb, mais de 400 professores possuem seus direitos à promoção negados pelo Estado;
– Ampliação e desvinculação de vaga/classe do quadro de cargos de provimento permanente do Magistério Público das Universidades do Estado da Bahia.
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