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Policiais civis e federais protestam no Aeroporto de Salvador contra a Reforma da Previdência
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RedaçãoNa manhã de hoje (9) policiais civis (escrivães, peritos técnicos e investigadores), policiais federais, policiais rodoviários federais e guardas municipais protestaram contra a Reforma da Previdência e em defesa da manutenção da Aposentadoria Especial no saguão de embarque do Aeroporto Internacional de Salvador.
A ideia era abordar deputados no portão de embarque do aeroporto. O grupo se reuniu logo cedo, às 6h da manhã, no local.
“Entregamos uma carta aos parlamentares que visa sensibilizar os deputados federais e senadores em relação à Reforma da Previdência. Defendemos uma aposentadoria diferenciada com 30 anos de contribuição, com integralidade e paridade. A atividade policial é extremamente estressante. Os policiais correm risco de vida durante os dias de trabalho, inclusive, nas folgas com os familiares. O policial envelhecido sem condição de fazer a investigação e a prisão, não tem como prestar um serviço de qualidade à sociedade. Os afastamentos por problemas emocionais originados pela carga elevada de stress são cotidianos. A vida média de um policial é de 55 anos. No mundo o tempo de contribuição da aposentadoria dos policiais é geralmente de 25 a 30 anos. A Reforma da Previdência tem um peso muito perverso aos policiais brasileiros”, destacou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (SINDPOC), Eustácio Lopes.
Segundo o sindicalista, uma conversa já foi iniciada com a deputada federal Dayane Pimentel (PSL-BA), presidente do PSL no estado e a favor da reforma. “A deputada abriu o gabinete para que possamos discutir as mudanças em prol dos profissionais em segurança pública”, confirmou.
Ainda no aeroporto os policiais abordaram os deputados Pastor Sargento Isidório (Avante), Valmir Assunção (PT), Márcio Marinho (PRB) e Mário Negromonte Jr. (PP).
Reforma
No caso dos policiais federais e civis, a reforma prevê como regra permanente a aposentadoria com idade mínima de 55 anos, 30 anos de contribuição e 25 anos de atividade estritamente policial tanto para homens quanto para mulheres. Atualmente, não há idade mínima, e o gênero determina o tempo de contribuição (30 para homens e 25 para mulheres) e de atividade policial (20 e 15, respectivamente).
Além disso, a reforma proposta pelo Executivo reduz o valor do benefício de aposentadoria ou a pensão do cônjuge viúvo, que atualmente são equivalentes ao último salário do policial. Conforme a PEC 6/19, a aposentadoria e a pensão passarão a ser calculadas conforme regras gerais que consideram a média dos salários de contribuição.
As regras para aposentadoria dos policiais militares estão de fora da proposta de reforma apresentada pela gestão Bolsonaro.
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