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Estudantes da Famec organizam protesto em favor de Eva Luana
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Camila São JoséAgredida, abusada sexual e psicologicamente pelo padrasto, Eva Luana da Silva, 21 anos, é aluna do curso de Direito da Faculdade Metropolitana de Camaçari (Famec) e em apoio à jovem, um coletivo de alunos da instituição organiza manifestação para esta sexta-feira (22), às 16h.
A iniciativa surgiu de um grupo de alunos do curso de Psicologia da Famec, que já têm proposta de políticas públicas para atender mulheres vítimas de violência doméstica e familiar na cidade. Uma das organizadoras do ato, a estudante Lucilia Carvalho afirma que a ideia é ajudar outras mulheres a denunciarem também.
“Devido a alguns descasos das redes de proteção e do Estado para com essas mulheres, temos visto que não adianta só ter essa conscientização, mas que essas redes de atendimento venham levar mais a sério o trabalho, eles tratam as mulheres nesses órgãos como se fossem mais um caso e nada mais, pessoas despreparadas”, reivindica Carvalho.
A universitária conta que estagiou por um ano na Ronda Maria da Penha e atesta o quão relevantes são iniciativas como essa. “Estagiei durante um ano na Ronda Maria da Penha e vi quanto o trabalho deles é importante, mas é preciso de mais efetivo para dar continuidade em outras cidades. Estamos com a Secretaria de Políticas para as Mulheres vendo essa possibilidade para que essas mulheres tenham, além desse apoio, tratamento adequado em todos os aspectos”, completa.
O protesto sairá da porta da Famec, na Avenida Jorge Amado, em direção à Praça Desembargador Montenegro, no Centro. A organização da manifestação pede que as pessoas levem cartazes com palavras de apoio à causa.
O caso
Eva Luana vem relatando nas redes sociais os abusos sofridos durante oito anos, por ela e pela mãe. Thiago Alves, ex-assessor técnico da Secretaria Municipal de Habitação, é o acusado e está em prisão preventiva desde o dia 13 de fevereiro na Delegacia de Atendimento a Mulher em Camaçari (DEAM). Eva está sob proteção jurídica.
Thiago está sendo indiciado pelos crimes de tortura, abuso e estupro; as testemunhas estão sendo ouvidas e as provas avaliadas. O inquérito foi encaminhado para a 1ª Vara da Justiça pela Paz em Casa, no Fórum Clemente Mariani e corre em segredo de Justiça.
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