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Bahia amplia assessoramento técnico e proteção às mulheres
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RedaçãoEm 2018 a Bahia passou a abrigar três unidades da Casa Abrigo Regional para proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência em risco iminente de morte, além de ter ampliado o apoio aos municípios baianos para a atuação na área de proteção social básica e especial. A previsão é que em 2019 sejam abertas sete novas unidades de acolhimento regional para crianças e adolescentes.
Iniciativa pioneira, o atendimento nas unidades da Casa Abrigo é feito de forma regionalizada, proporcionando maior articulação entre os diferentes órgãos que atuam na proteção das mulheres, além de mais segurança para as vítimas.
Feira de Santana já possui unidade em funcionamento e, na primeira quinzena de janeiro, mais duas unidades estão previstas para iniciar o atendimento: uma em Itabuna e outra em Juazeiro. Ainda no primeiro trimestre de 2019 mais uma unidade será aberta, desta vez no município de Camaçari.
Cada Casa Abrigo conta com uma equipe multiprofissional formada por assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais que atuam no acolhimento das vítimas. Por se tratar de um serviço de proteção, as suas localizações são mantidas em sigilo e a articulação para o recebimento das vítimas é feita através de uma Central de Acolhimento. A unidade tem capacidade para atender demandas dos 417 municípios com orientação sobre os trâmites pós-violência, além de direcionar as vítimas para a unidade da Casa Abrigo mais próxima.
A Superintendência de Assistência Social (SAS) da SJDHDS é responsável por garantir que as casas funcionem adequadamente. Para isso, o investimento anual, por unidade, é de R$ 480 mil. Os municípios participam com uma contrapartida e com a articulação direta na Central de Acolhimento.
“Essas mulheres precisam que a nossa atuação seja qualificada e parametrizada conforme as diretrizes da política do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Nosso trabalho nas Casas é de acolher e, também, preparar cada uma delas para voltar a viver e conviver socialmente, sem medo, sem ameaças, viabilizando assim, a garantia de direitos para a ressignificação de suas histórias e a retomada do senso de pertencimento numa sociedade segura”, afirma a superintendente Leísa Sousa.
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