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Assassino confesso do bailarino e coreógrafo Augusto Omolú é condenado a sete anos de prisão
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RedaçãoO Tribunal do Júri da comarca de Lauro de Freitas condenou o acusado pelo homicídio do ator, bailarino e coreógrafo Augusto Omolú, Cleverson Santos Teixeira a sete anos de prisão em regime semiaberto. Omolú foi assassinado em junho de 2013, aos 50 anos, com o uso de arma branca e Cleverson chegou a confessar a autoria do delito, mas não participou do júri e é considerado foragido pela Justiça.
O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (23) na cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e a sentença foi proferida pela juíza Jeine Vieira Guimarães.
A denúncia do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) foi sustentada no Júri pelo promotor de Justiça Luciano Valadares, que destacou o fato do homicídio ter sido cometido mediante emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.
Augusto Omolú foi um dos fundadores e professor da Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), além de diretor artístico e coreógrafo do grupo anfitrião do Carnaval de Nice (França), em 1991, com Gilberto Gil.
O caso
Em confissão à polícia Cleverson contou que matou o bailarino com três golpes de faca no pescoço, após uma briga na chácara de Augusto Omolú em Lauro de Freitas. No seu depoimento, o acusado disse que a vítima o havia contratado para um programa e pagaria R$ 100 pelo serviço.
Omolú foi achado pelo caseiro do sítio, de bruços, entre a sala e a cozinha do imóvel. Segundo a polícia, o suspeito morava ao lado de um bar onde conheceu a vítima, em Portão, também em Lauro de Freitas.
Além de ter matado o artista, Cleverson também roubou o seu celular e ao tentar vender o equipamento, após dois meses do crime, foi preso. Porém, conseguiu responder em liberdade e em 2015 ficou definido que iria a júri popular.
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